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Felicidade: A descoberta do ”elo perdido”

Da edição de maio de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


Cite quarto coisas que, entre outras, aparecem cada vez mais nas pesquisas como NÃO sendo fatores preponderantes para a felicidade de uma pessoa: Dinheiro. Clima. Casamento. Sorte na vida.

Cite quatro coisas que as pessoas dizem que REALMENTE contribuem para sua felicidade e contentamento: Família/amigos. Gratidão. Religião. O amor incondicional de um animal de estimação.

Essas são as conclusões tiradas de estudos como o destacado em uma edição especial da revista TIME sobre Mente e Corpo, intitulado: “A ciência da felicidade”, no início deste ano (17 de janeiro de 2005). Mas, juntamente com essas descobertas, a reportagem traz à baila novas questões, freqüentemente não respondidas: Seria a felicidade, em última análise, uma predisposição genética? Seria, na verdade, apenas uma questão de ver o copo meio vazio ao invés de meio cheio? Por que algumas pessoas saem-se bem de adversidades esmagadoras, enquanto outras ficam prostradas após pequenas derrotas?

Acreditamos que as respostas a essas questões resumem-se em alcançarmos um conhecimento sobre Deus e sobre o relacionamento que cada pessoa tem com Ele. A Ciência do Cristianismo, que Mary Baker Eddy descobriu em 1866, oferece, àqueles que a praticam, os tesouros de cura e de transformação espiritual, derivados de Deus, ou seja, as realizações mais felizes que alguém possa alcançar. Isso mostra que, pelos ensinamentos de Jesus, tais conquistas já são nossas. Além disso, começando com as promessas proféticas de salvação e com a “boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo” (Lucas 2:10), a mensagem de Jesus é, desde o começo, uma mensagem de luz e de esperança, fundamentada na convicção de que o reino de Deus está próximo.

Jesus não andou pela terra meramente com o propósito de promover a felicidade humana. Visto que o aspecto central de sua vida inclui luta e tribulação, sugerir que ele estivesse apenas promovendo a felicidade seria banalizar os sacrifícios que fez e orientar mal aqueles que imaginam que seguí-lo significa nunca ter de enfrentar adversidades. Mas... Jesus não apenas sofreu, ele triunfou sobre o pecado, a doença e até mesmo a morte.

Contudo, ele também ensinou a verdadeira felicidade às pessoas — felicidade que é vista mais como um subproduto da realização espiritual do que o objetivo final dela. Consideradas sob esse prisma, estas palavras de Jesus ressoam com um novo significado: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas [presumivelmente necessárias como: alimento, vestuário, habitação, etc.] vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Não seria a felicidade uma dessas “cousas acrescentadas” necessárias? As palavras de Jesus, entretanto, concentram-se, claramente, no colocar a Deus em primeiro lugar, ao invés de naquilo que torna a vida mais confortável ou superficialmente feliz.

Não é de admirar que os resultados das pesquisas de hoje mostrem que as pessoas sintam que a felicidade provenha mais do amor de amigos (e até mesmo de animais de estimação) do que do sucesso do portfólio de ações na bolsa de valores. O primeiro (o amor dos amigos) é um exemplo de algo construído sobre qualidades espirituais permanentes, tais como: a lealdade, a compaixão, a perseverança, a paciência. O último, embora útil, não é necessariamente construído sobre qualidades espirituais, porque é material, vulnerável e, em última análise, não confiável.

Além disso, existe uma fonte de felicidade fidedigna aqui e agora. Mas, nunca obteremos a felicidade e a satisfação verdadeiras, buscando-as dentro de nós mesmos e por nós mesmos, ou seja, simplesmente administrando o que gostamos e o que não gostamos. Precisamos daquele “elo perdido”, a verdade essencial que eleva a questão inteira para fora da esfera da psicologia, da genética e das tendências sociais, e para além da rígida perspectiva da existência humana, a qual é concebida a partir de uma coleção fortuita de impulsos elétricos. Essa fonte fidedigna, esse elo essencial para a felicidade, é a natureza divina que se identifica com Jesus — o Cristo. À medida que cada pessoa obtém uma compreensão crescente do Cristo e do seu impacto em nossa vida, essa vida se torna, por sua própria natureza, mais significativa, mais jubilosa.

O fato é que Deus é o Bem onipotente e que cada um de nós é a completa expressão desse bem. Através de uma compreensão crescente de Deus e do Cristo, começamos a praticar uma Ciência transformadora, salvadora, redentora.

É essa Ciência absoluta, que oferece a promessa constante de cura na existência humana, na qual premissas tais como: “Nada é perfeito” e “Você tem de aceitar o bom com o ruim” parecem fora de questão. Não, ela não garante que a infelicidade jamais acontecerá. Mas garante uma saída.

“A natureza do cristianismo é pacífica e abençoada”, escreveu Mary Baker Eddy, “mas para entrar no reino, a âncora da esperança tem que ser lançada para além do véu da matéria, no Lugar Santíssimo no qual Jesus entrou antes de nós; e esse avanço para além da matéria tem de vir pelas alegrias e pelos triunfos dos justos, assim como pelas suas tristezas e aflições” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, pp.40-41).

Uma afirmação esperançosa? Na verdade, sim, uma vez que a decisão tenha sido tomada de colocar a Deus em primeiro lugar, com uma confiança absoluta de que “as coisas acrescentadas” virão no Seu devido tempo e de acordo com Seu bom plano. Podemos lançar a âncora em um porto seguro, onde nunca é demais pedir para ser feliz. Realmente feliz.

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