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Matéria de capa

A eficácia da oração para preservar a natureza

Da edição de junho de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


Cada vez mais pessoas se ocupam ou preocupam com o ambiente natural, tanto nas cidades como nos campos. Nada mais alentador, pois é tão necessário melhorar nosso mundo! Nos dias de hoje chega a ser crítico e inadiável que nos empenhemos a tomar passos práticos que levem a soluções, mesmo que parciais, para proteger e melhorar nosso meio ambiente. É urgente que se ativem as mãos interessadas em produzir o bem para a humanidade e para o planeta.

Assim sendo, o caráter cristão genuíno é um excelente fator estimulante para o benefício da comunidade. Diversas entidades ambientalistas têm mostrado claramente suas sadias intenções e colaborações, entretanto vejo que é necessário que conscientizemos ainda mais nossa população. O indivíduo luta pela natureza e sua preservação, desde o momento em que pensa no assunto e ora por ele.

Sempre busco nas Sagradas Escrituras uma orientação para meu pensamento e conduta. Em Isaías há um versículo muito interessante: “...Deus formou a terra ... a fez e a estabeleceu; ...não a criou para ser um caos, mas para ser habitada...” (45). De fato, Deus criou a terra não “para ser um caos”. Isso, porém, é o que estamos presenciando em algumas regiões do globo terrestre, não por obra do poder divino, mas pelos desmandos dos homens, por algumas atitudes às vezes inconseqüentes, às vezes parciais. No primeiro capítulo do livro de Gênesis, após a criação, o relato diz que Deus “viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”, portanto, Sua criação é perfeita, harmoniosa e não caótica.

Esses são os pensamentos que levo comigo, quando me dirijo a uma reunião ou a uma atividade ambientalista. O que não falta são reuniões, quando se participa de três entidades concomitantemente. Com freqüência, faço um breve comentário de cunho bíblico e, geralmente, é bem aceito. A base de nosso trabalho é o amor pela natureza, objetivando arregimentar esforços para ações coletivas. No Conselho Municipal do Meio Ambiente acompanhamos aspectos legais envolvidos com certa questão. A nossa ONG, Associação de Recuperação e Preservação Ambiental, encabeça ações comunitárias de mutirões de limpeza das margens do rio Fiúza e estabelece uma certa vigilância do que ocorre no ambiente natural, não como fiscalização, mas como alerta para ações de conscientização na comunidade.

As escolas de ensino básico são um foco especial de nossa atenção, onde seguidamente damos palestras sobre o meio ambiente. O entusiasmo com que os pequeninos recebem as mensagens de proteção ao ambiente natural é contagiante. A carga de informações práticas que os alunos recebem hoje não se compara com o que minha geração aprendeu na escola. Esses pequenos cidadãos, ao chegarem em casa, cobram dos pais um comportamento coerente com o que estão aprendendo. A disposição da juventude de levar a sério as questões da natureza me deixa feliz por causa da promessa de que as novas gerações, os futuros administradores e empresários, trazem desde a mais tenra idade um amor pela natureza e um desprezo pelo que a agride.

O indivíduo luta pela natureza e sua preservação, desde o momento em que pensa no assunto e ora por ele.

No Comitê da Bacia do Rio Ijuí, do qual participo representando o Rotary Club de minha cidade, a questão ambiental é enfocada como fórum de debates para futuras ações na região, levando em conta uma visão macro da bacia hidrográfica, em função das atividades econômicas existentes ao longo do rio. Às vezes, nossos debates são balizados pelo Protocolo de Kyoto para ver a tendência mundial das decisões políticas que, mais cedo ou mais tarde, acabarão por influenciar nosso país e nossa região.

Mary Baker Eddy sempre incluía a natureza e sua harmonia em seus escritos e ela mesma batalhou pela conservação. Lembro de um relato de quando se mudou de Chestnut Hill, subúrbio de Boston, havia no jardim de sua casa uma árvore que “parecia não crescer, caindo e dando todos os sinais de que estava morrendo”. Para o jardineiro a solução era cortar a árvore. A Sra. Eddy não o permitiu, mas começou a orar. Em pouco tempo, a árvore deu sinal de vida, voltando a brotar com belas folhas verdes, o que antes parecia impossível (Uma Vida Dedicada à Cura, PP. 229-230). Esse tipo de oração é um exemplo da perspectiva que devemos ter da natureza. Cabe aqui sua ponderação, escrita em Miscellaneous Writings [Escritos Diversos], p. 330: “A esperança e a fé humanas deveriam se unir à grandiosa harmonia da natureza...”

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