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Matéria de capa

A integração entre o homem e o meio ambiente

Da edição de junho de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


A formação do meio ambiente e da natureza está descrita na Bíblia, no primeiro capítulo de Gênesis. A descrição relata que tudo foi criado espiritualmente com harmonia (Amor), luz (Vida), inteligência (Mente), inclusive o homem, criado à imagem e semelhança do Criador. Portanto, o homem, a natureza e todo o meio ambiente são unidos, interligados numa esfera espiritual de constância, com a característica de que a Mente divina deu ao homem o domínio sobre as obras de Sua mão. “Façamos o homem à nossa imagem conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio...”, diz um dos versículos. O final do capítulo informa que Deus ficou contente com a Sua obra, pois tudo era bom, e isso assegura que a Sua mão está sempre presente em tudo. Toda substância é refletida pela criação de Deus. Assim, o homem e a natureza, por fazerem parte de um todo, podem e devem conviver em perfeita harmonia.

O homem, desconhecendo sua natureza espiritual, muitas vezes assume um comportamento e visão materialistas sobre a criação, julga ser “dono” de tudo e, conseqüentemente, o meio ambiente é afetado. Dados recentes da ONU informam que, para o consumo, há mais água poluída do que água potável. A floresta desmatada, o rio poluído, a ocupação desordenada do solo prejudicam a captação de água nos mananciais. O desperdício na irrigação, aplicação de fertilizantes e agrotóxicos nas lavouras, o desmatamento e as queimadas utilizadas para o plantio de novas safras também comprometem as nascentes, os rios, a flora e a fauna. Isso causa medo de escassez e compromete a qualidade e a continuidade dos ecossistemas. Tal conceito tem se espalhado com certa rapidez.

Entretanto, é possível inverter ações e pensamentos equivocados. O pensamento científico cristão estabelece o que é verdadeiro e possibilita demonstrar que o Amor divino mantém ativa toda a Sua criação. O próprio conceito de onipresença desse Amor garante tal controle.

A Christian Science promulga que: “A natureza proclama a lei natural, espiritual, e o Amor divino, mas a crença humana interpreta mal a natureza. As regiões árticas, os trópicos ensolarados, as montanhas gigantescas, os ventos alados, os vagalhões poderosos, os vales verdejantes, as flores festivas e os céus gloriosos — todos indicam a Mente, a inteligência espiritual que refletem. Os apóstolos florais são hieróglifos da Divindade. Os sóis e os planetas ensinam lições sublimes. As estrelas embelezam a noite, e a pequenina folha virase naturalmente para a luz. Na ordem da Ciência, na qual o Princípio está acima daquilo que ele reflete, tudo é sublime harmonia” (Ciência e Saúde, P. 240).

A mídia tem mostrado que uma postura mais responsável a respeito do mundo tem sido assumida por diversos segmentos. Vê-se grande preocupação de governos e entidades particulares na preservação e recomposição de mangues e vegetações nativas, controle de desmatamento e outros.

Entretanto, a história bíblica demonstra que o homem espiritualizado consegue exercer domínio sobre as circunstâncias humanas, por meio de uma compreensão correta sobre a natureza espiritual da criação, quando, pela bondade e soberania divinas, Deus mantém vivo e ativo todo o ecossistema no meio ambiente, sempre unido com o homem, um a favor do outro.

Para suprir a necessidade do povo que seguia Moisés na saída do Egito, água brotou da rocha e codornizes surgiram no deserto. O mais espiritualizado dos homens, Cristo Jesus, acalmou as tempestades, andou sobre as ondas e alimentou uma multidão, inicialmente com poucos pães e peixes. Foi a compreensão espiritual de Jesus que o capacitou a fazer tais proezas, e podemos seguir seu exemplo para também vencer situações como a escassez, a poluição ou algum tipo de impacto ambiental.

Minha família e eu passamos um fim de semana na cidade montanhosa de Monte Verde, em Minas Gerais, cuja beleza natural é exuberante. A primeira exclamação, ao subirmos a serra, foi: “Como é gostoso estar em contato com a natureza”! Com certeza, a mão de Deus foi evidenciada em todos os pontos. Em um dos parques, encontramos inúmeras nascentes de água potável, musgos, lagos, pássaros e animais de diversas espécies, árvores e plantas das mais distintas, integrados a um centro de convivência de cultura e lazer, com várias áreas para leitura, piquenique, passeios entre as corredeiras d'água e nascentes e um auditório para eventos culturais. Essa era uma área particular, recentemente aberta ao público. É visível que quem o idealizou tinha um sentimento aguçado de integração do homem com a natureza.

No dia seguinte à nossa chegada a essa cidade, levantei-me com indisposição e dor de cabeça. Ao refletir sobre o poder de Deus e Sua atuação no homem e em todo o meio ambiente, senti-me integrado ao plano da criação espiritual. Em poucos minutos, a indisposição se foi. Senti-me instantaneamente curado. Esse tipo de cura é possível a todos, quando se tem a mentalidade e comportamento voltados à compreensão do amor de Deus.

Gostaria de citar um exemplo que me dá esperança no que diz respeito à revitalização ecológica. A represa do Riacho Grande, que abastece várias cidades de São Paulo, recebeu durante anos, uma grande quantidade de detritos provenientes de esgoto, degradando a mata ciliar e comprometendo a qualidade da água potável, considerada a pior da região. Foi executada uma barragem separando o lado da entrada desse material poluído e a nascente de água. A estimativa era de que demorariam anos para a revitalização do manancial, porém em poucos meses os peixes voltaram e o meio ambiente se reconstituiu naturalmente, melhorando, inclusive, a qualidade da água para consumo.

São de suma importância todas as ações governamentais, das ONGs e de cada pessoa para a preservação do meio ambiente e para a revitalização das nascentes e florestas, mas as ações serão mais importantes, efetivas e abrangentes à medida que o homem ampliar seu amor a Deus e compreender que Deus, o único Criador, mantém toda Sua criação em harmonia. Essa compreensão nos possibilita demonstrar cientificamente que Deus mantém e preserva o que Ele criou.

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