“Os homens não sabem o que estão perdendo...” Esse foi o comentário que um parente fez, enquanto uma pessoa insistentemente estava fazendo aquelas mesmas perguntas que eu já estava cansada de ouvir: “Quando você vai nos apresentar um namorado”? “Quando você vai se casar”? Tanto essas perguntas como as respostas que eu tinha de dar me perturbavam um pouco. Eu estava com pouco mais de 20 anos, a idade ideal, na época, para encontrar um bom namorado e “viver casada e feliz para o resto da vida”.
Como eu não queria carregar um peso de complexo de inferioridade, nem pensamentos como: “Não sou bonita o suficiente”, “não sou tão interessante”, “deve ter algo de errado comigo”, etc., precisava tomar alguma atitude. Então, ler o capítulo “O Matrimônio”, de Ciência e Saúde”, de Mary Baker Eddy, foi um bom começo. A leitura me deu novas expectativas e vi que poderia fazer uma escolha.
Bem, não sei quantas vezes li o capítulo sobre o matrimônio, mas o que consigo me lembrar é que ganhei uma sensação incrível de liberdade, inteireza e integridade. Aquele peso e sentimento de culpa se desvaneceram. “Por quê”?, talvez você esteja se perguntando. Porque eu compreendi que cada um de nós é espiritual e uma idéia já completa. Eu não precisava procurar pela minha “outra metade”, visto que eu já era a total expressão da Alma, Deus, e continuaria assim para sempre. Aprendi que o casamento poderia ser uma proteção para a mulher e uma força para o homem, mas também poderia me sentir constantemente protegida e forte ao compreender minha união com Deus, meu relacionamento intrínseco com o Amor divino, podendo considerá-lo meu melhor amigo e meu marido. Além disso, também percebi que, ao levar uma vida dentro de padrões morais, eu estaria contribuindo, de certa forma, tanto para os que estavam à minha volta quanto para a sociedade como um todo. "Que tipo de contribuição?" Eu me dei conta de que ao estabelecer um padrão fundamentado no Princípio divino, no comportamento amoroso e moralista, todos podem se sentir bem a respeito de si mesmos. Quando vivemos assim, nos sentimos capacitados a ajudar os que estão à nossa volta. Quanto mais profundas e espirituais são nossas convicções, melhor os pensamentos e as orações curam e abençoam o próximo. Funcionam como um efeito multiplicador.
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