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RELACIONAMENTOS

Solteira... e feliz!

Da edição de junho de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


“Os homens não sabem o que estão perdendo...” Esse foi o comentário que um parente fez, enquanto uma pessoa insistentemente estava fazendo aquelas mesmas perguntas que eu já estava cansada de ouvir: “Quando você vai nos apresentar um namorado”? “Quando você vai se casar”? Tanto essas perguntas como as respostas que eu tinha de dar me perturbavam um pouco. Eu estava com pouco mais de 20 anos, a idade ideal, na época, para encontrar um bom namorado e “viver casada e feliz para o resto da vida”.

Como eu não queria carregar um peso de complexo de inferioridade, nem pensamentos como: “Não sou bonita o suficiente”, “não sou tão interessante”, “deve ter algo de errado comigo”, etc., precisava tomar alguma atitude. Então, ler o capítulo “O Matrimônio”, de Ciência e Saúde”, de Mary Baker Eddy, foi um bom começo. A leitura me deu novas expectativas e vi que poderia fazer uma escolha.

Bem, não sei quantas vezes li o capítulo sobre o matrimônio, mas o que consigo me lembrar é que ganhei uma sensação incrível de liberdade, inteireza e integridade. Aquele peso e sentimento de culpa se desvaneceram. “Por quê”?, talvez você esteja se perguntando. Porque eu compreendi que cada um de nós é espiritual e uma idéia já completa. Eu não precisava procurar pela minha “outra metade”, visto que eu já era a total expressão da Alma, Deus, e continuaria assim para sempre. Aprendi que o casamento poderia ser uma proteção para a mulher e uma força para o homem, mas também poderia me sentir constantemente protegida e forte ao compreender minha união com Deus, meu relacionamento intrínseco com o Amor divino, podendo considerá-lo meu melhor amigo e meu marido. Além disso, também percebi que, ao levar uma vida dentro de padrões morais, eu estaria contribuindo, de certa forma, tanto para os que estavam à minha volta quanto para a sociedade como um todo. "Que tipo de contribuição?" Eu me dei conta de que ao estabelecer um padrão fundamentado no Princípio divino, no comportamento amoroso e moralista, todos podem se sentir bem a respeito de si mesmos. Quando vivemos assim, nos sentimos capacitados a ajudar os que estão à nossa volta. Quanto mais profundas e espirituais são nossas convicções, melhor os pensamentos e as orações curam e abençoam o próximo. Funcionam como um efeito multiplicador.

Minha mãe faleceu quando eu tinha 10 anos, mas ouvi muitas histórias dela de uma querida tia. Passávamos horas conversando, durante lanchinhos à tarde. Minha tia me contava que minha mãe, dentre outras boas qualidades, havia sido uma mulher muito forte e moralista. Ela, então, se tornou meu modelo e quis que tivesse orgulho de mim, onde quer que estivesse. Entretanto, foi meu estudo de Ciência e Saúde que fez com que eu aprofundasse o conceito de castidade: não significa apenas abstenção de sexo antes do casamento, mas também manter a pureza em todas as intenções, palavras e no comportamento. Comecei a pensar como a humanidade pode ser beneficiada, se cada um, no dia-a-dia, vencer pensamentos e comportamentos egoístas e imorais. Por exemplo, se conceitos morais e altruístas fizessem parte da maioria da população mundial, com certeza o número dos que sofrem de AIDS ou de outras doenças sexualmente transmissíveis seria muito menor. O índice de criminalidade causada pelo uso de drogas e bebidas alcoólicas, assim como o de casos de estupros ou violência sexual seria ínfimo. Quando a pureza e a sabedoria estão por detrás de todos os motivos, é muito mais fácil encontrar satisfação, felicidade, saúde e, conseqüentemente, fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem conosco.

Quando a pureza e a sabedoria estão por detrás de todos os motivos, é muito mais fácil encontrar satisfação, felicidade e saúde.

Por esses e outros aspectos, desde a adolescência tenho um sentido aguçado dos benefícios que a pureza, a castidade e a moralidade podem trazer para uma pessoa e para a sociedade em geral, contribuindo para um mundo melhor.

Bem, voltando ao assunto de relacionamentos, quanto ao fato de não ter me casado, não afirmaria que nunca tenha me sentido solitária, mas a compreensão espiritual sobre a minha relação com o Amor divino, sempre me fez voltar a me sentir bem, mais rápida e facilmente do que se possa imaginar. Por exemplo, há poucos anos estava pensando em me casar para ter filhos. Mas, nesse meio tempo, a oração me levou a amar muito mais meus sobrinhos e todas as crianças que conhecia ou encontrava. Após um breve período, pude ver claramente que não seria necessário dar à luz ou criar alguma criança em casa para expressar qualidades maternais. Hoje, alguns de meus sobrinhos até me chamam de "segunda mãe". Tenho amigos que dizem que sou como uma mãe para eles. Há alguns meses, um senhor que apenas costumo cumprimentar, veio até mim e me disse que havia percebido como sou cuidadosa e maternal para com as pessoas.

Em resumo, eu diria que não há nada de certo ou errado em ter um namorado, ser solteira ou casada. Não sou contra o casamento, mas sim a favor da felicidade. Hoje, sei que a compreensão mais profunda de Deus como Pai e Mãe, como esposo ou esposa, como melhor amigo ou amiga, e o conhecimento de si mesmo como Sua idéia composta e completa é o melhor caminho para encontrar a felicidade e a alegria, a melhor maneira de achar o companheiro certo ou de continuar solteira... e muito feliz!

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