DEUS É O BEM É sobre o fundamento dessa realidade, sólido como uma rocha, que se assenta a cura espiritual, diz , praticista e professora de Christian Science.
OLGA CHAFFEE vive no topo de uma pequena colina em San Diego, no estado da Califórnia. A casa é modesta, a paisagem é majestosa. Das janelas do segundo andar, ela contempla o lado oeste de Mission Bay, mais além, avista o Oceano Pacífico e, quando dirige o olhar ao sul, ela se recorda da infância.
A língua materna de Olga é o espanhol. Ela cresceu em Montevidéu, Uruguai, onde freqüentou a Escola Dominical em uma filial da Igreja de Cristo, Cientista. Ali, aprendeu sobre o sistema científico da cura divina — a Christian Science— a Ciência fundamentada nas curas de Cristo Jesus, descoberta por Mary Baker Eddy, a Fundadora do Arauto da Christian Science. Ela não somente vivenciou o poder sanador da lei de Deus, como sentiu o impulso do Amor divino alimentando, em seu íntimo, o desejo de ajudar e de curar outras pessoas.
Em 1960, Olga mudou-se para os Estados Unidos e se estabeleceu em Houston, no estado do Texas. Em 1978, anunciou-se, pela primeira vez, como praticista da Christian Science no Journal e no Arauto e se tornou professora autorizada, em 1982. Como membro do Conselho de Conferências, de 1983 a 1988, deu palestras públicas sobre a presença e o poder sanadores de Deus, nos Estados Unidos, Américas Central e do Sul, Grã Bretanha, França, Espanha e Portugal. Morou em Boston, de 1988 a 2001, durante o tempo em que serviu A Igreja Mãe em diferentes cargos — primeiro, como Redatora do programa de rádio e televisão do Arauto da Christian Science, em espanhol, depois, como membro do Conselho de Diretores da Christian Science. Durante seu mandato como Diretora, trabalhou também, por algum tempo, no Conselho de Educação.
Mãe de dois filhos (e avó de cinco netos), Olga aprendeu a integrar sua prática de cura à estrutura consistente de sua vida: "Para mim, curar é como respirar. Comecei quando meus filhos eram bem pequenos. Portanto, cuidava da casa como também da prática, e não pensava em outros termos. Assim é a vida. Quer esteja jardinando, ouvindo música, ou apenas olhando pela janela, jamais me desligo da prática. A prática da Christian Science é realmente como respirar. Não é um trabalho, é minha vida."
Jeffrey Hildner: Olga, a Bíblia e Ciência e Saúde mostram que a cura física por meios espirituais resulta da nossa utilização do poder do Espírito, em outras palavras, do poder de Deus. Como você aprendeu a fazer isso, de uma maneira eficaz?
Olga Chaffee: Bem, a Christian Science — o poder de Deus — é algo que conheço desde criança. Aprendi na Escola Dominical a importância de coisas como o Primeiro Mandamento: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3). É isso que está exatamente contido no sentido espiritual que Mary Baker Eddy dá à frase da Oração do Senhor: "Faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu," a qual ela interpretou: "Faze-nos saber que — como no céu, assim também na terra — Deus é onipotente, supremo (Ciência e Saúde, p.17)."
Manter esses conceitos no pensamento, de forma constante, simplesmente corrige tudo o que aparece na tela do pensamento, tudo o que não seja bom — quer estejamos falando sobre uma doença, um acidente, uma conta bancária, ou qualquer tipo de situação assustadora.
Aprendi na Escola Dominical que Deus é Espírito, Mente, Amor, Princípio, Alma, Vida, Verdade — todos esses sinônimos. Mas, acima de tudo, sempre aprendi que Deus é o bem. A Sra. Eddy refere-se a Deus, repetidas vezes, como o bem e ao fato de que o bem é onipresença. Jamais eu poderia estar fora desse bem.
Você conhece o que diz o Salmo: "Para onde me ausentarei do teu espírito? Para onde fugirei da tua face? (Salmos 139)" Agora, em que lugar — onde ou quando — poderia eu estar fora da presença do bem? Não importa quais sejam as circunstâncias humanas, não importa quais sejam as situações que eu esteja enfrentando, jamais poderei encontrar-me separada, à parte, ou fora da jurisdição desse bem onipotente, a Mente onipotente, que está consciente de sua idéia (eu) em todas as ocasiões e sob quaisquer circunstâncias. Não apenas eu (uma idéia) mas, toda a criação.
Não temos de esperar que algo dê errado, a fim de mudar de posição e apelar para esse poder. É tão natural como respirar. É nessa premissa que me baseio para viver, da melhor forma possível. Realmente, às vezes me assusto e me surpreendo. Mas, aprendi a me policiar: "Espere um minuto. Acabei de abandonar o Primeiro Mandamento". Ou então: "Eu me esqueci, por um instante, do que diz a Oração do Senhor".
Manter esses conceitos no pensamento, de forma constante, simplesmente corrige tudo o que aparece na tela do pensamento, tudo o que não seja bom — quer estejamos falando sobre uma doença, um acidente, uma conta bancária, ou qualquer tipo de situação assustadora. Entretanto, não espero que algo dê errado para apelar para a presença e o poder de Deus, porque Ele é a base de todo o pensamento. Deus é a base de todo sentimento, da própria vida. A base de correção, ajuste e cura.
JH: Vemos essa mensagem reverberar ao longo de toda a Bíblia. Por exemplo, o salmista cantou: "o teu bom espírito". O versículo inteiro diz: "Ensina-me a fazer a tua vontade; pois tu és o meu Deus; o teu bom espírito me guia para a terra da retidão (Salmos 143, conforme a versão inglesa)". "A terra da retidão" é a terra da liberdade e da cura, não é?
OC: Exatamente. Essa é toda a mensagem da Bíblia, de capa-a-capa — Deus é o bem, e Deus cura. Você vê isso em Êxodo: "Eu sou o SENHOR, que te sara" (15:26). Em Salmos: "Mas tu, Senhor, és Deus compassivo e cheio de graça, paciente e grande em misericórdia e em verdade" (Salmos 86). Em Lucas, quando a Bíblia se refere a Deus refletido em Jesus, ou seja, sua autoridade Crística "... e o poder do Senhor estava com ele para curar" (5:17).
Ficar atenta a Deus, ouvi-lo humildemente... Não necessariamente para obter uma resposta específica para perguntas, tais como: "O que faço agora"? ou "Como resolvo isso"? Mas, apenas para ouvir o "cicio tranqüilo e suave".
Além disso, essa é também a mensagem de Ciência e Saúde, que Mary Baker Eddy, a certa altura, resumiu assim: "O poder de Deus traz libertação ao cativo" (P. 224).
JH: Portanto, fazer uso do poder do Espírito ou do poder de Deus é nos valer do poder sempre presente do bem divino, o qual é tudo o que está realmente presente ou tem poder.
OC: É a única realidade — a fonte da ordem, harmonia, beleza, saúde, paz.
JH: Como isso funciona na prática? Por exemplo, quando você está ajudando alguém em algo inquietante, o que você faz?
OC: Fico atenta, ouvindo. Ouço. Ficar atenta a Deus, ouvi-lo humildemente, é como sempre começo — e sempre termino. Não necessariamente para obter uma resposta específica para perguntas, tais como: "O que faço agora"? ou "Como resolvo isso"? Mas, apenas para ouvir o "cicio tranqüilo e suave". Essa é a maneira que a Bíblia descreve como o Espírito divino se apresentou a Elias: "depois do terremoto, um fogo; mas o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranqüilo e suave" (1 Reis 19).
Portanto, é apenas ouvir o "cicio tranqüilo e suave" e não permitir que o clamor, o alarido e a excitação, quaisquer que sejam, me confundam e me façam esquecer o que o "cicio tranqüilo e suave" esteja me dizendo. Certifico-me de que o clamor não assuma o comando da situação e eu não reaja à desarmonia. De preferência, que eu permaneça, por assim dizer, no devido lugar, ouvindo, reconhecendo e me atendo à presença de Deus.
JH: O"cicio tranqüilo e suave" penetra através do terremoto e do fogo do medo e da dificuldade, por assim dizer, reafirmando a perfeição, a segurança, e a inteireza de seu paciente.
OC: Esses fatos espirituais não se referem apenas ao paciente, mas a toda a criação — que nunca houve um desgarrar-se do bem, que não existe nenhuma lacuna no tempo ou no espaço, que não existe nada que interrompa a continuidade do bem, a continuidade do governo, da autoridade e da presença de Deus. É justo e natural vivenciar os efeitos disso na vida diária. A bondade e o amor de Deus são verdadeiros. Esses conceitos não são apenas "belas promessas". Eles são práticos. Mas, não é dizer apenas: "Vamos orar e ver qual é a Sua vontade". Mas, é estarmos certos de que a bondade de Deus, o amor de Deus, é a lei, a lei do ser. Não existe nenhuma outra lei. Além disso, essa lei sobrepuja qualquer coisa que venha disfarçada de lei física, social ou teológica. Qualquer coisa que não tenha o matiz da verdadeira bondade, a bondade de Deus.
JH: Pelo que está dizendo, parece-me que, essencialmente, o que você faz quando alguém liga pedindo ajuda é recorrer a essa bondade, a qual se constitui em uma forma de adorar a Deus. Quando você adora a Deus, você descobre, em certo sentido, o significado de um versículo bíblico como: "Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei" (Gálatas 5). O único legislador é Deus.
OC: Isso mesmo. Não existe nenhuma outra lei. Há um artigo da Sra. Eddy intitulado "O Espírito e a lei", no qual ela diz: "Tudo o que parece ser lei, mas não tem parte na natureza de Deus, não é lei, é sim, aquilo declarado por Jesus: 'mentiroso e pai da mentira'. Deus é a lei da Vida, não da morte, da saúde, não da doença, do bem, não do mal" (Miscellaneous Writings 1883-1896 [Escritos Diversos], p. 259). Portanto, a maneira como compreendo isso é: se não for bom, não é lei.
JH: Isso nos ajuda a voltar ao início da nossa conversa, de um modo maravilhoso, Olga. Além de Espírito, como você indicou anteriormente, a Sra. Eddy identificou seis outros sinônimos para Deus. Por exemplo, em Ciência e Saúde ela escreveu: "O Espírito, a Vida, a Verdade, o Amor, combinam-se numa unidade — e são os nomes Bíblicos para Deus" (P. 275). Princípio, Mente e Alma, são os outros três. Você poderia nos dar uma idéia sobre como esses sinônimos divinos a têm ajudado em sua prática de cura?
OC: Gosto muito da idéia dos sete sinônimos para Deus, porque eles transmitem a plenitude e a natureza infinita dEle, como nada mais o poderia. Lembro-me da maneira como ensinava os sete sinônimos aos meus alunos da Escola Dominical. Para mim, essa era a maneira mais fácil de explicar isso. Eu dizia: "OK, aqui estou eu, Olga Chaffee, certo? Sou filha, irmã, tia, mãe, esposa e agora, avó. Sou todas essas diferentes coisas, mas sou a mesma pessoa. Minhas qualidades maternais cooperam quando estou sendo também irmã ou professora. Todas essas qualidades, que fazem parte da minha natureza como a expressão de Deus, trabalham juntas". Assim, os sete sinônimos de Deus ilustram a plenitude, a infinidade e a grandiosa diversidade da natureza de Deus. Além do mais, todas essas características magníficas e poderosas de Deus, estão, constantemente, trabalhando em benefício de todos. A inteligência da Mente, a beleza da Alma, a força do Espírito, a estabilidade da Verdade. "Poder, grandeza e ordem" (Hinário da Ciência Cristã, 329) da Vida, que a criação expressa.
JH: Evidentemente, como você disse antes, embora a Sra. Eddy não o tenha incluído como um dos sete sinônimos, ela certamente usava o bem como um outro nome para Deus, como sendo essencialmente um sinônimo para Deus. O bem em si mesmo é supremo, o único poder e a única presença.
OC: Você pode encontrar no Glossário, em Ciência e Saúde, como ela definiu a palavra bem: "Deus; Espírito; onipotência; onisciência; onipresença; oniação" (P. 587). Ela não disse onipotente, disse onipotência. Não disse onipresente, ela disse onipresença. Portanto, isso, obviamente, levanta uma grande questão sobre o poder real ou presença do mal. Neste universo que é inteiramente bom — o universo de Deus, o único universo que realmente existe—se faço qualquer concessão ao mal, então eu perco o conceito da onipresença e onipotência de Deus. Porque isso significaria que, em algum lugar, quando Deus não estiver olhando ou estiver piscando, as coisas podem ficar ruins.
JH: Então, quando você está orando por alguém, ministrando um tratamento pela Christian Science, você parte da premissa da natureza infinita de Deus, conforme descrita por meio desses sinônimos.
OC: Como também da premissa de que Deus é a única Causa. Qualquer outra coisa que não esteja de acordo com Deus ou se assemelhe a Ele, realmente não tem nenhuma origem ou causa. Ao invés de começar meu raciocínio com alguma dificuldade mortal ou física, na verdade, começo minhas orações com Deus, o bem; com a totalidade de Deus, com o fato de que Deus é onipotência e onipresença. Começo aí, permaneço aí e aí termino. Esta é a chave para a cura. Com certeza. Afinal, em que se constitui realmente a cura? Não é mudar um mortal doente para um mortal sadio. Mas é regozijar-se na comprovação do que a pessoa tem sido, o tempo todo. Regozijar-se no fato da sua natureza espiritual.
JH: Quando você se regozija, conseqüência natural de iniciar suas orações com a visão que Deus tem da situação, é isso, então, o que causa a mudança na experiência humana?
OC: Sim, com certeza.
JH: Consideremos estas palavras: Christian Science. Mary Baker Eddy descobriu o método que Jesus usava para curar e deu o nome de Christian Science a essa descoberta. Ela expressou o significado dessas duas palavras de várias formas em seus escritos. Por exemplo, ela escreveu em Ciência e Saúde: "A expressão Christian Science foi introduzida pela autora para designar o sistema científico de cura divina" (P. 123). O que você acha que essas duas palavras significam em termos práticos, especialmente em relação à sua prática?
OC: Bem, Christian, porque tem a ver com o Cristo, com o que Cristo Jesus ensinou. A vida que ele levou expressava a medida plena do Cristo. É um impulso cristão natural querer curar os outros e ter os meios necessários para fazê-lo. Além disso, você não está apenas lançando orações a esmo, dizendo: "Por favor, Deus," esperando que alguma delas acerte o alvo. Você está lidando aqui com uma Ciência. Há um Princípio envolvido aqui. Isso significa leis, regras. Além do mais, o fato é que você está em solo firme. Não é uma coisa experimental. Não é: "vejamos o que acontece e esperemos pelo melhor". Você começa a perceber que a cura é inevitável. Se você somar dois mais três, a única coisa que terá será cinco. Se plantar uma rosa, você vai ter uma rosa. Você não vai ter uma bananeira. Isso é provado. Portanto, na Christian Science, você está lidando com a Verdade. A Verdade que é incondicional, que não se adapta à mortalidade. De fato, é exatamente o contrário. O cenário mortal tem de obedecer, tem de se ajustar à autoridade dessa Verdade, desse Princípio divino.
JH: Você sabe, Mary Baker Eddy falou sobre a habilidade de "demonstrar, com certeza científica, a regra da cura, baseada no Princípio divino, o Amor..." (Ciência e Saúde, P. 496). Portanto, o que você está dizendo é que Mary Baker Eddy descobriu que o que Jesus fazia, quando curava as pessoas, não era algo que ele fazia pessoalmente. Era uma expressão da lei universal.
OC: Exatamente. Não se trata de alguém fazendo algo, o praticista fazendo algo ao paciente. Mas, trata-se da revelação do que Deus nunca deixou de fazer e de ser para Seus filhos. Ciência e Saúde explica isso: "As relações entre Deus e o homem, o Princípio divino e a idéia divina, são indestrutíveis na Ciência; e a Ciência não concebe um desgarrar-se da harmonia, nem um retornar à harmonia, mas sustenta que a ordem divina ou lei espiritual, na qual Deus e tudo o que Ele cria são perfeitos e eternos, permaneceu inalterada em sua história eterna" (PP. 470-471). Portanto, não existe nenhum entra e sai. Não existe absolutamente nenhum "mas". O fato é que a harmonia e a ordem divina nunca foram interrompidas.
Não planeje como você vai agir. Deixe Deus lhe falar. Deixe Deus lhe mostrar o caminho.
Apenas tenha a disposição de fazer o trabalho.
JH: Dê-me um exemplo dessa harmonia e ordem divinas.
OC: Bem, recentemente uma amiga me ligou pedindo ajuda. Aparentemente, ela não conseguia endireitar o corpo ou se mover muito, após ter trabalhado no jardim. Ela teve de engatinhar até ao telefone para me ligar. No momento em que me ligou, eu estava ponderando sobre o fato de que, em virtude de seu relacionamento com Deus, o ser do homem é a expressão da harmonia e bondade ininterruptas de Deus. Nunca poderá haver um único momento de desconexão entre Deus — onipresente, o bem onipotente — e sua imagem. Minha oração não foi no sentido de endireitar um corpo mortal, mas no de permanecer fiel à verdade espiritual que eu conhecia. Nada podia me fazer acreditar que uma tal situação, tão incompatível com essa verdade, pudesse manter minha amiga em sofrimento. Minha amiga também orou com base nessa afirmação e quando acordou na manhã seguinte, estava completamente livre, sem nenhuma seqüela do problema.
JH: Você vem curando pessoas há mais de 35 anos. Se você fosse dar algumas sugestões a um praticista da Christian Science iniciante, quais seriam essas sugestões?
OC: Não planeje como você vai agir. Deixe Deus lhe falar. Deixe Deus lhe mostrar o caminho.
Ciência e Saúde diz: "O Amor nos inspira o caminho, ilumina-o, no-lo designa e nele nos guia". Será que vou dizer a Deus o que pretendo fazer? Não, vou amar e me calar e então me certificar de que tenho o motivo correto. Como a Sra. Eddy disse: "Motivos justos dão asas ao pensamento e força e liberdade à palavra e à ação" (P. 454). O ingrediente necessário aqui é ter disposição e prontidão e, então, deixar que o Amor lhe mostre. Deus lhe dará a oportunidade. Apenas tenha a disposição de fazer o trabalho. Curar se torna parte integrante de sua experiência humana. Freqüentemente, eu me pergunto como pode um estudante de Christian Science não curar? É como respirar, você inspira, inspira, inspira. Em um dado momento, você tem de expirar. Você inspira: lê, estuda, pondera e fica inspirado. Depois, o que acontece? Você tem de exalar.
