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COMENTÁRIO

Corredores de vida

Da edição de junho de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


Em setembro de 2000 a ONU — Organização das Nações Unidas — formalizou um pacto com 191 países, para diminuir a pobreza e promover o progresso. Foram criados os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio-ODM, para 2015.

Entre temas como a pobreza e a fome, o ensino, a igualdade de sexos, a mortalidade infantil, a saúde materna, o combate à AIDS, a parceria para o desenvolvimento, está a garantia de sustentabilidade ambiental, como o sétimo objetivo, que, segundo a Folha de São Paulo, 31/3/05, é o mais difícil de se atingir. No Brasil, após quase cinco anos, ainda é necessário melhorar o saneamento, as condições habitacionais e a proteção das florestas. O governo não está só, pois empresas e boa parte da sociedade estão engajadas na luta pela preservação de todas as espécies de vida do planeta.

Na Bíblia, os quatro cantos do mundo são oferecidos como presente de Deus, que precisa ser cuidado, para ser perene: “...Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre” (Gênesis 13).

Essa natureza que obedece à ordem de Seu Criador, só traz o bem e embeleza a vida. Tais qualidades são espirituais e imortais. Essa consciência sustenta sua proteção e continuidade pela prática metafísica, que revela a verdadeira substância. Mary Baker Eddy, em seu livro Miscellaneous Writings [Escritos Diversos], explica: “Entretanto, o leitor perguntará: Acaso uma pedra é espiritual? Para o errôneo sentido material, não! Mas, para o sentido espiritual, que não erra, a pedra é uma pequena manifestação da Mente, uma espécie de substância espiritual, a substância 'de coisas que se esperam’ “ (p. 27).

No Brasil, amantes da natureza com mentes evoluídas transformaram suas propriedades em áreas de proteção para a posteridade, criando Reservas Particulares do Patrimônio Natural — RPPN, regulamentadas pelo Decreto Federal 1922/1996 e Lei 9985/00. Esses tesouros com florestas primitivas, viabilizam o ciclo biológico animal e vegetal formando corredores de vida. Neles os animais se encontram e formam suas famílias, as aves têm abrigo e os insetos e espécies raras da flora são mantidos.

A Reserva Bugerkopf, a 3a mais antiga em Santa Catarina, com 83 hectares, interliga outras reservas e parques, no Vale do Itajaí (visite o site: www.bugerkopf.hpg.com.br). Suas matas já foram exploradas no séc XIX, mas a extração da madeira e do palmito já foi erradicada há 33 e 14 anos, respectivamente. Na casa-sede da Reserva, onde mora o proprietário, biólogo e ecologista Lauro Eduardo Bacca, são realizados trabalhos de educação ambiental com a população e as crianças da região, disseminando idéias e práticas de proteção e conservação do ecossistema. Pode-se também caminhar em 90 por cento de sua área, para pesquisas ou ecoturismo. Ações altruístas como essas, que dividem com a sociedade um bem natural para que seu valor seja conhecido e vivenciado por muitos é um ato de amor e de respeito à vida.

As RPPNs preservam a vida e, quando a natureza for entendida como idéia, estará suprida com a verdadeira substância que sustenta sua perenidade, não permitindo desperdícios ou estragos. Afinal, “Deus exige que a sabedoria, a economia e o amor fraternal” caracterizem todos os atos de Seus filhos (Manual de A Igreja Mãe, p. 77).

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