Eu nunca disse, categoricamente, que queria constituir uma família. Mas também, nunca disse que não. Periodicamente, minha esposa Madeleine trazia o assunto à baila, mas eu era mestre em mudar de conversa. Mas, após sete anos de casados, ela conseguiu me convencer. Portanto, ali estava eu, prestes a ser pai.
Minhas emoções oscilavam entre uma ansiosa expectativa e o medo de dar esse novo passo. Preocupava-me com muitas coisas, ou seja: se me adaptaria a uma alteração na nossa independência e liberdade, se seria um provedor financeiramente estável ou se poderia ainda manter um espírito livre e aventureiro. Além do mais, será que meus filhos iriam ao menos gostar de mim?
Durante toda minha vida, havia me volvido a Deus para obter respostas, especialmente quando me sentia apreensivo. Portanto, nesse período, aprofundei minhas orações e meu estudo espiritual. Madeleine e eu também solicitamos a uma Praticista da Christian Science que orasse conosco durante a gravidez. A praticista sugeriu que eu dedicasse algum tempo para ponderar a explanação sobre homem, dada por Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde — palavra essa que se aplica a todos os homens e mulheres. Parte da explanação diz: "O homem é idéia, a imagem, do Amor; não é físico" (p. 475). Embora tivesse lido e estudado esse trecho muitas vezes anteriormente, ele agora assumia um novo significado para mim. Ponderei sobre a verdadeira essência de cada um dos filhos de Deus, e comecei a ver o quão perfeito cada um de nós realmente é como criação do único Pai perfeito.
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