O Arauto publica artigos inspiradores, com experiências pessoais e profissionais e sou muito grata por isso. Certa vez, li um artigo sobre a ética nos negócios, que foi como se, de alguma maneira, Deus estivesse falando comigo. Tudo o que eu precisava saber naquele momento, simplesmente estava ali.
A idéia com a qual precisávamos trabalhar era simples: a lei espiritual da oferta e da procura.
Eu trabalhava em uma agência de propaganda e, como em muitas áreas da economia brasileira, também essa passava por dificuldades. Nos últimos anos, presenciei várias demissões e, infelizmente, como fazia parte da empresa e administrava algumas contas de clientes, sentia-me diretamente responsável pelo emprego de vários funcionários. Todos tentavam, insistentemente, cumprir as metas previstas de faturamento e realizar o melhor trabalho possível. Entretanto, quando voltei de férias, algumas informações me fizeram concluir que eu seria a próxima da lista de demissões. Fiquei muito triste, desanimade e, principalmente, sentindo-me injustiçada, pois sempre havia me dedicado muito à empresa, tentando resolver, com harmonia, todos os problemas. Solicitei, então, a ajuda de um praticista da Christian Science, que me orientou a dirigir meu pensamento para as seguintes afirmações: "O mal nunca vence o Bem"; “Sempre há alguém procurando por um trabalho que você pode oferecer".
Comparando os problemas que eu estava enfrentando com os da pessoa que havia escrito aquele artigo do Arauto, achei que nossos problemas eram bem semelhantes. Fiquei muito inspirada e agradecida, principalmente quando a articulista relatou que sempre se apoiava na oração, quando sua equipe de vendas encontrava dificuldades em cumprir as metas. Além disso, ela também tinha um exemplar de Ciência e Saúde em seu trabalho, ao qual recorria constantemente. No fundo, a idéia com a qual precisávamos trabalhar era simples: a lei espiritual da oferta e da procura, que a articulista interpretava assim: "tenho um produto a oferecer e existe alguém que está procurando por ele".
Após alguns meses, as coisas se inverteram em meu trabalho. Cheguei a ser informada de que havia a intenção, por parte da empresa, de me dispensar, mas que isso havia sido adiado. Algumas contas foram remanejadas e deixei de atender a uma conta da qual gostava muito. Hoje, percebo que aquela divisão de trabalho foi necessária. Algumas pessoas acabaram deixando a empresa em busca de novos desafios. Tenho certeza de que foi Deus e a compreensão de que "o mal nunca vence o bem" que mantiveram meu emprego.
Agora, não penso mais em escassez e continuo afirmando, em meu pensamento, a lei espiritual da oferta e da procura. Tenho certeza de que todos nós realizamos um trabalho que alguma pessoa ou empresa está procurando, e, certamente, nossas necessidades mútuas serão satisfeitas.
