O Dia dos Pais é sempre uma festividade cercada por muitas alegrias, pela correria para encontrar um presente com a "cara do nosso pai" ou pela tristeza de não ter mais um pai a quem presentear. É muito fácil esquecer quem é o nosso Pai verdadeiro, aquele que não depende de lugar ou de tempo para estar ao nosso lado e nos confortar, pois é onipresente. Deus é Amor e, por isso, nosso pai, avô, tio ou irmão refletem esse Amor que nos é demonstrado por meio da paciência, do carinho, da benevolência e de muitas outras qualidades que expressam tanto para com seus filhos como para netos, sobrinhos, irmãos e amigos.
O pai é como se fosse uma "gentil presença" que silenciosamente apóia os filhos fazendo com que perseverem diante dos desafios. Pensar em pai me remete à imagem da mão que segura a nossa bicicleta enquanto andamos tremulamente na calçada e, apesar de não a vermos atrás de nós, sabemos que lá está. Num mundo onde cada vez é mais comum ouvir histórias assustadoras, pude ver que os pais se revestem da panóplia do Amor (escudo protetor) e assim conseguem curar, confortar, proteger e educar seus filhos.
Fico muito feliz ao perceber que tanto meu pai como os pais de meus amigos refletem essas qualidades. Desde que eu era pequena, meu pai sempre me demonstrou muito carinho e amor: algumas vezes arrumava meu cabelo para eu ir à escola e, apesar de não ficar tão bonito como quando minha mãe o penteava, era muito bom sentir seu carinho por mim. Quando comecei a sair à noite com minhas amigas, ele nunca reclamou de acordar no meio da noite para me buscar e ainda deixar algumas colegas em casa; e até hoje, todas as noites passa em meu quarto para me dar um beijo de boa noite e, algumas vezes, fazemos a Oração do Senhor juntos.
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