Enquanto ainda morávamos no Peru, nosso país natal, um amigo comentou sobre a beleza do Canadá. Meu marido e eu estávamos felizes: ele tinha um bom emprego e eu estava na Faculdade de Direito; contudo, a idéia de uma mudança para o Canadá era interessante. Portanto, solicitamos o visto de imigrante, embora soubéssemos que isso seria uma grande mudança.
Meu marido disse: "Deixemos que essa idéia fique apenas entre mim, você e Deus". Isso significava confiar em Deus. "Pensamentos não proferidos", escreveu Mary Baker Eddy, "não são desconhecidos para a Mente divina. O desejo é oração; e nenhuma perda nos pode advir por confiarmos nossos desejos a Deus, para que sejam modelados e sublimados antes de tomarem forma em palavras e ações". (Ciência e Saúde, p. 1). Por causa dessa confiança, achávamos que a vontade de Deus seria feita.
Após dois anos, o pedido de visto foi aprovado. Não sabíamos onde ficaríamos quando chegássemos ao Canadá, mas eu estava segura de que Deus nunca nos abandonaria. Em minhas orações, procurava me concentrar em discernir o que era orientação de Deus e o que não eram pensamentos divinos — como o medo de onde e de como viveríamos e se conseguiríamos emprego. Minha avó, querida amiga e que ama a Deus e a Christian Science, sempre me dizia que, quando deixamos algo aos cuidados de Deus, não devemos tentar forçar que esse algo aconteça. Portanto, deixei o plano inteiro aos cuidados dEle.
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