Sir Charles Napier 1782-1853 (p. 378)
Napier nasceu na Escócia e teve uma brilhante carreira na armada inglesa chegando ao posto de almirante. Começou lutando contra Napoleão, na Espanha, e depois continuou em diversas batalhas nas colônias inglesas, principalmente na Īndia. Também foi Almirante honorário da Marinha Portuguesa. Comandou a esquadra dos liberais portugueses, a qual derrotou as forças miguelistas perto do Cabo de São Vicente, em 1832.
Charles foi um homem simples, de temperamento forte impetuoso. Sua vida foi um grande protesto contra a opressão, a injustiça e os maus procedimentos. Teve muitos amigos, mas também vários inimigos, Seu olhar vivo, seu nariz aquilino e traços expressivos exerciam poderosa fascinação.
Ele gostava de contar o episódio ocorrido quando cavalgava com sua esposa, nas colinas de Mahableshwur: percebeu os olhos selvagens de um tigre em direção a eles. Certo de que, se ambos disparassem em seus cavalos seriam alcançados e atacados, pediu à esposa que se afastasse rapidamente. Enquanto isso, fixando o olhar nos olhos do animal, esperou até que a fera se retirasse para a selva.
General Grant 1822-1855 (p. 492)
Ulysses S. Grant foi décimo oitavo presidente dos Estados Unidos. Como militar, lutou e venceu a Guerra do México e como chefe dos nortistas, venceu a Guerra da Secessão contra os estados do sul. Essa vitória lhe rendeu grande popularidade e, então, foi eleito presidente pelo partido republicano. Foi um homem severo e determinado.
Florence Nightingale 1820-1910 (p. 385)
Florence foi considerada uma ilustre filha da Inglaterra. Nasceu, porém, na Itália, filha de pais ricos. Recebeu uma boa educação. Quando criança, cuidava das plantas, dos animais que adoeciam e visitava os necessita dos de sua região.
Enquanto trabalhava no Hospital dos Inválidos, a pedido do Ministério da Guerra inglês, foi para a Criméia cuidar dos soldados feridos. Partiu em uma comitiva de trinta e oito enfermeiras. Lá ela atendia os doentes no Hospital Barrack, em Scutari, durante vinte horas por dia. Todas as noites, visitava as enfermarias, consolava os que sofriam e, muitas vezes, escrevia cartas ditadas pelos doentes. Limpava o chão, lavava roupas e cozinhava, coisas que ninguém mais tinha tempo para fazer. As autoridades a olhavam como uma perigosa inovadora, mas seu trabalho venceu e a taxa de mortalidade baixou de 60% para 1% Só deixou seu posto quando o último soldado britânico saiu da Turquia. De volta à Inglaterra, fundou uma escola para enfermeiras, dirigiu reformas sanitárias nos hospitais militares e abriu uma enfermaria. Seus métodos de tratamento foram adotados no mundo todo.
Aos 87 anos foi condecorada pela rainha Vitória e recebeu um broche com a cruz de São Jorge em vermelho e o brasão real circundado por diamantes, no qual havia a seguinte inscrição: "Bem-aventurados os misericordiosos".
Bibliografia:
Mary Baker Eddy Mentioned Them, The Christian Science Publishing Society, Boston, MA, 1961; Personen Lexikon 1, Chronik Verlag, 1983; Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, Editora Larousse do Brasil, 1979.
