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Matéria de capa

Liberdade para se mover

Da edição de janeiro de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


Há mais de 15 anos, em alguns períodos, nosso filho, Rafael, sentia dores em uma das pernas, no calcanhar e no pé. À noite, ao deitar, a dor se intensificava. Como Cientistas Cristãos, meu marido e eu estávamos acostumados a nos volver a Deus, em espírito de oração, para reconhecer o ser perfeito que Ele havia criado. Como resultado, a dor cedia e o menino tinha um sono tranqüilo, porém, a dor voltada em outros dias.

Deus, a Mente criadora, sendo a única Vida e o único Espírito, concebeu o homem à Sua imagem e semelhança, portanto, espiritualmente, não materialmente. Essa criação é pura, sã e harmoniosa. Reconhecendo esse conceito sobre Deus e o homem, procurávamos perceber em nosso pensamento o que era correto sobre nosso filho, ou seja, que ele é a criação divina e perfeita, livre de dor, pecado ou de qualquer problema em sua articulação.

Certa noite, ele se queixou de intensa dor e de não estar conseguindo movimentar a perna. Um parente estava em nossa casa nesse momento e assistiu à cena. No dia seguinte, o parente voltou à nossa casa e me disse que deveríamos trocar a cama de posição porque, naquele sentido, o menino não recebia bons fluidos. A boa energia estaria do lado contrário àquele em que ele deitava sua cabeça. Ouvi o comentário e mudamos de assunto. Sei que a intenção era de ajudar, pois ela o amava também. Mentalmente, porém, neguei que fosse possível Deus, o bem, estar ausente em uma direção ou ausente de um lugar. Deus, a onipresença, onisciência e onipotência está agindo em completa harmonia com Sua criação, em qualquer ambiente, lugar, posição, situação ou horário.

Procurei manter meu pensamento elevado e busquei a Deus como a Alma do homem. O Princípio único, sempre em ação, estabelecera Seus filhos, inclusive meu filho, livres para andar, nadar, correr, pular e brincar. Por isso, nada podia impedir o Rafael de se locomover de forma lenta ou rápida. Além disso, a crença em energia positiva ou em superstições não poderiam estabelecer a cura para o problema.

A Bíblia relata que Jesus curou um homem paralítico, em Cafarnaum. Reconhecendo a fé do homem para ser curado, disse-lhe: “...Homem, estão perdoados os teus pecados” (Lucas 5). Alguns dos presentes, escribas e fariseus, diziam que Jesus blasfemava e que somente Deus poderia perdoar pecados. Contudo, Cristo Jesus não só perdoou os pecados do paralítico como também o libertou do mal que o afligia, ordenando-lhe que se levantasse, tomasse seu leito e fosse para casa.

Estudando essa passagem bíblica, senti que o Cristo, ou seja, a Verdade divina estabelecida na compreensão espiritual de Jesus, foi o que havia curado o paralítico. Por isso, se eu também sentisse o mesmo poder curativo presente na vida de meu filho, ele seria curado. Deus era seu único sustentador e o criara à Sua imagem e semelhança, como o reflexo da perfeição, puro e sem nada de mal. A Bíblia relata que Paulo, em seu discurso para os Atenienses, disse: “...pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos... Porque dele também somos geração” (Atos 17). Senti-me calma e segura ao estudar esse trecho, porque reconheci que o Amor divino estabeleceu todos os Seus filhos perfeitos, livres e saudáveis.

“Não há Verdade material. Os sentidos físicos não podem tomar conhecimento de Deus e da Verdade espiritual”.

Também procurei compreender a saúde e inteireza do homem espiritual criado por Deus. Li trechos que indicavam a perfeição e a unidade do filho com o Pai-Mãe Deus. Mary Baker Eddy escreveu: “Só a Ciência Cristã, tal como foi demonstrada por Jesus, revela o Princípio divino e natural da Ciência. A matéria e suas pretensões de pecado, doença e morte são contrárias a Deus e não podem emanar dEle. Não há Verdade material. Os sentidos físicos não podem tomar conhecimento de Deus e da Verdade espiritual”. ...“As relações entre Deus e o homem, o Princípio divino e a idéia divina, são indestrutíveis na Ciência; e a Ciência não concebe um desgarrar-se da harmonia, nem um retornar à harmonia, mas sustenta que a ordem divina ou lei espiritual, na qual Deus e tudo o que Ele cria são perfeitos e eternos, permaneceu inalterada em sua história eterna” (Ciência e Saúde, pp. 272 – 273 e p. 470).

Esses trechos me fizeram compreender que ver meu filho perfeito, como Deus o havia criado, o livraria de qualquer medo de paralisia ou que o impedisse de brincar, de dormir ou de andar. Entendi que a Ciência divina inverte o que os cinco sentidos concebem e destrói as dores ou qualquer impedimento. Na Mente, Deus, o homem é espiritual e perfeito.

Desapareceu do meu pensamento qualquer dúvida sobre a identidade perfeita de meu filho, criada por Deus. Também compreendi que a lei da vida não é material, nem depende de energias ou bons fluidos. Nada pode interferir na saúde de uma idéia divina.

Naquela noite, a dor desapareceu e nunca mais voltou a se manifestar. Hoje pratica vários esportes. Para mim, esse foi um bom exemplo do benefício de não se deixar influenciar por crenças ou superstições. Compreender que Deus, o bem, é a Vida do homem nos torna livres para refletirmos o bem-estar e a saúde.

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