1. Versículo 14: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
A carne se refere à natureza humana, sem a conotação de pecado. Em Ciência e Saúde está escrito que “a Verdade divina tem de ser conhecida por seus efeitos sobre o corpo, assim como sobre a mente, antes que a Ciência do ser possa ser demonstrada. Daí sua corporificação no Jesus encarnado – aquele elo de vida que forma a conexão pela qual o real alcança o irreal, a Alma reprova o sentido e a Verdade destrói o erro” (p. 350). A Verdade, Deus, deve ser praticada. A declaração de que 'o Verbo se fez carne’ quer dizer que Deus se evidencia a Si mesmo como consciência individual, como homem, como humanidade. O Cristo é a manifestação divina que se expressa em diversas qualidades espirituais, como a saúde, a harmonia, a visão, a audição, a beleza, etc. Ao admiti-las como reais, podemos provar que são imperecíveis e inalteráveis. Se separarmos nossa humanidade de nossa divindade, somos incapazes de curar como Jesus curava e de praticar o que ele nos ensinou.
“...habitou entre nós” quer dizer literalmente habitou em um tabernáculo entre nós, o tabernáculo sendo Seu corpo. Essa é uma alusão ao Lugar Santíssimo (Shekinah), que os rabinos identificavam com 'a Palavra de Jeová’ (Memra). Acreditava-se que o Lugar Santíssimo, ou a glória visível de Deus, habitava no tabernáculo antigo. Da mesma forma, o Cristo se manifestou visivelmente ao mundo por meio de Jesus. A natureza divina de Jesus habitava em seu corpo como se esse corpo fosse um templo.
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