Tenho uma relação de muito amor e diálogo com meus dois filhos e os apóio sempre por meio da oração.
Minha filha havia namorado um rapaz por oito anos, o qual, logo após o casamento, insistia em que deveriam ter filhos. Para a alegria de todos na família, depois de um ano, ela engravidou.
Entretanto, nos primeiros meses de gestação, descobrimos que seu marido tinha um relacionamento extraconjugal. Além disso, ele agredia minha filha psicologicamente com comentários rudes sobre seu corpo durante a gestação. Aos seis meses de gravidez, eles se separaram. O cenário emocional era de muita tristeza e dor.
Orei para reconhecer que Deus era o único e verdadeiro Pai-Mãe da nossa filha e do bebê. Entendi que todos somos uma idéia de Deus. Ele nunca nos abandona, mas protege e desenvolve Suas próprias idéias, como o desdobramento natural do bem.
Ao fazer o exame pré-natal, foi constatado que ela tinha pressão alta, o que poderia afetar a gravidez.
Pela oração, fiquei segura de que minha filha e o bebê estavam envolvidos pelo Cristo e que poderiam estar apenas sob a "pressão" do bem infinito. Essa certeza me trouxe paz e acalmou o medo. Procurei mantê-la calma. "No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo" (1 João 4:18). Esse trecho bíblico nos ajudou bastante a manter a confiança no cuidado de Deus.
Ao contrário das previsões médicas, a gravidez transcorria normalmente. O bebê nasceu com um mês de antecedência, totalmente saudável e sem a necessidade de ficar na incubadeira.
Cresci muito com essa experiência, pois pude sentir o resultado palpável da oração. "Sintamos a energia divina do Espírito, que nos leva à renovação da vida e que não reconhece poder algum, mortal ou material, como capaz de praticar alguma destruição. Regozijemo-nos por estarmos sujeitos às divinas 'autoridades que existem' " (Ciência e Saúde, p. 249). Essas palavras me ajudaram a saber que tudo está sempre sob o controle da harmonia divina.
Depoimento da filha
Durante a gravidez, precisei lidar com sentimentos de tristeza, angústia e rejeição, mas na hora do parto, senti muita paz e confiança. Reconheço que isso foi resultado da perseverante oração de minha mãe.
São Caetano do Sul, SP.
