Meu pai era muito extrovertido e fazia brincadeiras com todos nós. Certa vez, quando regava as plantas na frente de casa, minha mãe abriu a porta. Ele se virou e a molhou com o esguicho, ensopando a prateleira de livros dentro de casa. Ela, naturalmente, tinha de revidar, portanto subiu de forma sorrateira a escada e, por uma janela aberta, despejou um balde de água sobre a cabeça dele.
Éramos uma família unida, não apenas pelas brincadeiras, mas também porque passávamos muito tempo trabalhando juntos no armazém de meus pais. Tenho muitas recordações maravilhosas da minha infância, principalmente do amor que nos unia.
Logo no início da minha vida adulta, quando minha mãe faleceu, as coisas mudaram de forma drástica. Ela havia sido o esteio da família, apoiando todos os nossos esforços e dando conselhos para os inúmeros desafios que minha irmã e eu enfrentamos em nossa juventude. Vários meses mais tarde, minha irmã se casou e mudou. Continuei na casa de meu pai durante alguns anos, para ajudá-lo a se reerguer. Ao término desse período, ele se casou de novo.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!