Cresci em uma família composta de quatro pessoas: pai, mãe e dois filhos. Contudo, não me lembro de sermos “apenas nós quatro” no período que vai do Ensino Fundamental até a maior parte do Ensino Médio. Mais pessoas, principalmente crianças abandonadas que precisavam de um lugar para ficar, estavam sempre correndo pela casa. Isso talvez devido a problemas em seus lares: um divórcio iminente, um pai que bebia muito, ou mesmo um filho com problemas emocionais. Os pais deixavam os filhos em nossa casa enquanto tentavam resolver as coisas.
Logo depois, começamos a trabalhar com uma organização internacional que valorizava o idealismo. Essa organização alocava estudantes estrangeiros do ensino médio em casas de família nos Estados Unidos e estudantes americanos em casas de família no exterior. Normalmente, o intercâmbio durava o ano letivo inteiro. Uma vez, hospedamos um estudante das Filipinas; em outro ano, um da Tailândia.
Naturalmente, a despeito do idealismo, alguns intercâmbios não funcionavam muito bem. Às vezes, um estudante estrangeiro não se adaptava à família anfitriã. O que fazer então? A organização frequentemente instalava esses estudantes problemáticos em nossa casa durante alguns dias ou meses, enquanto procurava uma nova família que os hospedasse.
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