É noite de Natal. Faz frio em Nova Iorque. A cidade está linda, toda iluminada com luzes e enfeites natalinos. Muitas pessoas patinam na pista de gelo do Rockfeller Center, outras tiram fotos e observam, na fachada de uma das lojas da Quinta Avenida, os flocos de neve gigantes que acendem e apagam.
Nada disso, porém, me anima. Apesar de minha irmã estar comigo, penso somente em que não estou com o restante de minha família no calor do Brasil. Pergunto-me por que a tristeza, se o Natal é tido como a época do ano de maior mercantilismo. Para mim, até mesmo a ceia e a troca de presentes em reuniões familiares e entre amigos não trazem o verdadeiro significado do Natal. Enquanto penso sobre isso, percebo que me faz falta, na ocasião, o amor de minha família e sinto que a troca de presente é uma expressão de carinho.
A Christian Science ensina que o é a revelação, em nossa consciência, do Cristo, da Verdade e do Amor. Por isso, eu pude me sentir amada ali mesmo, a quilômetros de distância de minha família.
Hoje, ao me lembrar das bandeiras de diversos países localizadas ao redor da pista de patinação, dou-me conta de que faço parte de um família universal, unida pelo mesmo Pai-Mãe. O amor a Deus e à humanidade é o melhor presente que posso dar e receber no Natal e em todos os dias do ano.
Esperamos que leitura desta edição, querido leitor, o ajude a celebrar o Natal com inspiração renovada e alegria, visto que estamos todos unidos pelo amor de Deus.
Boas festas,
