A princípio, parecia a realização do sonho de toda uma vida. Eu estava gerindo meu próprio negócio, que supria bem as minhas necessidades e as de minha família. Era respeitado e bem sucedido. Aparentemente, tudo era ideal, mas não me sentia satisfeito.
Percebi que algo precisava mudar. As pressões e as exigências decorrentes da gestão do negócio, e até mesmo a forma com que eu ficava facilmente enredado no trabalho intenso, estavam me afastando daquilo que, em última análise, sabia que me traria satisfação e paz, ou seja, ver e compreender a Deus mais claramente. Para conseguir isso, deixei-me guiar pela sexta bem-aventurança: “Bem-aventurados os limpos de coração porque verão a Deus” (Mateus 5). Ao escolher a pureza de coração como meu modelo, comecei a perceber que tinha uma importante limpeza mental a fazer.
De certo modo, a consciência humana é semelhante a um lago. Quando ele está calmo e sereno reflete perfeitamente a beleza da paisagem ao seu redor. Mas, atire-se nele uma pedra e sua capacidade de refletir fica temporariamente prejudicada. O mesmo ocorre com a nossa consciência. Se estivermos mentalmente calmos, entretendo pensamentos bons e perfeitos provenientes da Mente divina, então veremos a Deus, estaremos conscientes apenas de Sua presença e de Sua realidade espiritual. Mas, se permitirmos a entrada das “pedras” do medo, da dúvida, da teimosia e da frustração, prejudicamos nossa capacidade de perceber o Divino.
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