1. Versículos 19 a 23: Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: Quem és tu? Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. Então, lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não. Disseram-lhe, pois: Declara-nos quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes a respeito de ti mesmo? Então respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
João repete o testemunho dado anteriormente, no versículo 15, sobre o Messias que viria depois dele (no tempo), mas que sempre existiu (na eternidade, ou seja, o Cristo eterno). O João aqui referido é quem conhecemos como João Batista, que apareceu na história do Cristianismo antes de Jesus, o qual convocava o povo judeu a ser batizado, como símbolo de adesão à nova doutrina. João Batista era filho de Zacarias e Isabel, a prima de Maria, mãe de Jesus. Essa distinção faz-se necessária para não confundi-lo com o autor deste evangelho, conhecido como João, o Evangelista, filho de Zebedeu e irmão de Tiago, que também foi discípulo de Jesus.
João Batista afirma categoricamente não ser ele o Cristo, como alguns pensavam, e isso mostra uma de suas qualidades, a humildade de reconhecer sua posição como o antecessor do Messias, aquele que viera para proclamar a vinda do Cristo. Diante dos sacerdotes e levitas, componentes do sinédrio, uma espécie de tribunal de inquirição, ele confessou: “Eu não sou o Cristo” (versículo 20).
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