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Deixe o amor guiar

Da edição de fevereiro de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


O início do ano traz a promessa de um novo começo e de um amanhã melhor. “Este ano, com certeza...” dizem as pessoas para si mesmas. Além disso, esse período realmente oferece um ponto de partida lógico para mudar a vida e para novas conquistas. As listas de resoluções parecem animadoras, palavras no papel que nos mostram o que precisamos fazer e como seguir em frente.

Mas, freqüentemente, o elemento mais importante nos planos para um novo começo nunca sequer chega perto dessa lista, ou seja, como Deus poderá desempenhar um papel vital na orientaçāo de nossos esforços. Contudo, confiar em Deus para nos ajudar a navegar pelas águas à nossa frente, sejam elas agitadas ou calmas, assegurará resultados mais positivos do que qualquer outro plano que possamos idealizar.

Visto que Deus designou a cada um de nós um propósito belo e único, é natural perguntar como podemos melhorar nossa vida e concretizar objetivos cada vez mais significativos. Esse propósito inclui o bem ilimitado. Na busca por orientação em como renovar nossas energias e nos elevar ainda mais alto no cumprimento de nosso potencial ilimitado, este trecho de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras nos oferece uma orientação infalível: “O Amor [Deus] nos inspira o caminho, ilumina-o, no-lo designa e nele nos guia. Motivos justos dão asas ao pensamento e força e liberdade à palavra e à açāo” (Mary Baker Eddy, p. 454).

Como é animador saber que Deus, que é eternamente toda sabedoria, inteligência e presciência do universo e conhece cada necessidade pessoal, tanto agora como no futuro, proporcionará os meios e os modos para realizarmos qualquer que seja o plano que tencionamos levar adiante. Podemos confiar em que o Amor divino nos guiará ao longo da jornada rumo à realização. Podemos também ter plena confiança de que o Amor nos “inspira” com idéias sobre o que fazer, como também “ilumina” essas idéias, revelando a plena magnitude daquilo que podemos realizar. De maneira prática, o Amor “designa” os detalhes para prosseguir nos nossos sonhos e objetivos. No final e sempre, por meio de cada desafio e vitória, o Amor nos “guia” ao longo do caminho.

Na jornada desta vida, à medida que nos esforçarmos para melhorar nossa trajetória, quão crucial é perguntarmo-nos: “Quais são meus motivos?” Examinando cada desejo, honesta e humildemente, saberemos se Deus faz parte do cenário ou se o orgulho, o ego, o status, ou seja, todas as pedras de tropeço para uma vida espiritual satisfatória, estão interferindo em nossos planos. Quando uma pessoa cede à sabedoria divina e abandona o raciocínio humano limitado, fica claro que um futuro melhor lhe está assegurado. Conforme Ciência e Saúde explica: “O homem, governado pela Mente imortal, é sempre belo e sublime. Cada ano que passa desenvolve sabedoria, beleza e santidade” (p. 246).

Não importa o quão inquietante uma situação possa parecer, o Amor está ali para curar e apontar o cominho para fora dela. A Bíblia está repleta de histórias que demonstram a sabedoria e a eficácia da orientação de Deus. Por exemplo, Abraão não tinha a menor idéia de como seria seu futuro, mas, com a orientação de Deus, ele deixou sua terra natal para se aventurar por terras desconhecidas. Da mesma maneira, Noé, embora não sabendo a razão, seguiuas orientações de Deus e construiu uma arca que salvou sua família de uma enchente. Séculos mais tarde, José seguiu a orientação de Deus e salvou Maria e o menino Jesus, levando-os para o Egito. Paulo respondeu à voz do Cristo, depois que ficou cego no caminho para Damasco. De uma maneira mais profunda, Jesus buscava a Deus, a cada passo de seu ministério, mostrando o papel essencial que a confiança em um poder divino, além de seu próprio, desempenha na cura dos males do mundo.

Em cada um desses casos e em muitos outros ao longo dos séculos, mesmo quando nada parecia promissor ou seguro, todos aqueles que confiaram em Deus descobriram graça e proteção.

É digno de nota também observar como cada um aprendeu a agir sob a orientação de Deus, mediante a prática de ouvi-la. Freqüentemente, Jesus se afastava da companhia de outras pessoas, a fim de comungar sozinho com seu Pai celestial. Mesmo durante a Última Ceia, com seus discípulos reunidos ao seu redor, Jesus se afastou mentalmente deles. Mary Baker Eddy descreve essa cena assim: “Jesus orou; retirou-se dos sentidos materiais para retemperar o coração com perspectivas mais luminosas, perspectivas espirituais” (Ciência e Saúde, p. 32). Esse “retemperar o coração” é primordial para estar “em sintonia” com as preciosas comunicações do nosso Pai-Mãe.

À medida que preparamos as listas de resoluções, na expectativa de um ano melhor, mais significativo e espiritualmente recompensador, lembremo-nos também do tipo mais importante de renovação, ou seja, a revitalização renovadora e regeneradora que a oração profunda e atenta traz. Vale a pena reservar um tempo para ouvir aquele “cicio tranqüilo e suave” que inevitavelmente “nos inspira o cominho, ilumina-o, no-lo designa e nele nos guia”, por veredas que sāo especialmente adequadas a cada um de nós, em toda parte.

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