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Curada de pré-eclampsia

Da edição de março de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


Durante um exame de rotina, no sétimo mês de sua segunda gravidez, que reside no estado da Carolina do Sul, foi informada por seu obstetra que estava apresentando sintomas de pré-eclampsia (também chamada de toxemia gravídica), uma doença que poderia ser fatal, tanto para Sherry como para a criança.

Em virtude de não haver nenhuma cura conhecida para pré-eclampsia, a não ser a antecipação do parto, o médico ficou muito preocupado e solicitou que Sherry passasse o fim de semana no hospital para que a doença pudesse ser monitorada e, se necessário, antecipar o parto.

Mesmo com um diagnóstico assustador, Sherry sabia que podia volver-se a Deus, como já havia feito anteriormente, e ficar na expectativa da cura. Recentemente, conversou com da equipe do The Christian Science Journal, e contou como a oração a ajudou.

Ingrid Peschke: Sherry, qual foi sua primeira reação ao diagnóstico médico?

Sherry Hyatt: Comecei a orar imediatamente. Durante toda a gravidez, estivera orando com uma Praticista da Christian Science, e em seguida a informei do diagnóstico. Ela, de imediato, começou a orar também e me senti tranqüila com seu apoio. Eu precisava acalmar meus temores, mas era difícil pensar correctamente porque a equipe médica constantemente media minha pressão arterial e realizava outros exames. Fui informada de que o aumento repentino da hipertensão poderia representar um perigo iminente, até mesmo a morte minha e do bebê, e que, se os números continuassem subindo rapidamente, como o médico suspeitava, ele teria de induzir o parto.

Durante toda minha gravidez, escrevia diariamente minhas orações em um caderno. Decidi levá-lo ao hospital e continuar escrevendo o que já sabia serem meus sinais de vida verdadeiros, ou seja, os espirituais. Isso foi realmente útil porque me ajudou a concentrar meus pensamentos na única razão para a qual vivo, ou seja, para ser uma expressão de Deus, a própria Vida. Comecei a fazer uma lista desses sinais vitais espirituais, anotando coisas como: sentir amor pelo próximo, reconhecer o amor dos outros por mim, o cuidado e a honestidade com que o médico e as enfermeiras me tratavam; sentir felicidade, testemunhando também a alegria das outras pessoas; sentir à minha volta a harmonia, a perfeição e a saúde de Deus. Compreendi que esses sinais de vida eram os únicos sinais com os quais precisava me preocupar, porque eles constituíam meu verdadeiro ser, como também o do bebê.

Ingrid: Isso me lembra a declaração de Mary Baker Eddy: "O testemunho dos sentidos materiais não é absoluto nem divino" (Ciência e Saúde, p. 269). Pareceme que você estava afastando o olhar da evidência médica e volvendo-o para o que Deus sabe sobre você.

Sherry: É verdade. O médico também estava preocupado com o que eu comia, portanto, comecei a prestar atenção ao que eu estava assimilando e expressando diariamente, a partir de uma perspectiva espiritual. Percebi que estava oferecendo minhas orações ao mundo; estava manifestando paciência, solicitude, estabilidade e inteireza; estava assimilando a graça de Deus, uma realidade harmoniosa, força, amor e verdade. Essa era uma maneira justa e equilibrada de pensar, oposta aos altos e baixos da medição material e dos números que o médico estava controlando.

Esses números eram importantes para suas conclusões sobre minha saúde. À medida que ponderava sobre isso, dei-me conta de que também estava começando a me deixar influenciar por essa forma de pensar. Mas, eu não queria pensar daquela maneira.

Comecei a considerar tudo o que estava sendo dito sobre mim como um mito, em outras palavras, uma evidência que não estava fundamentada na Verdade, em Deus. Sob a perspectiva de Deus, tudo é Espírito, ou seja, não números e resultados de exames, mas Sua criação perfeita, firmemente estabelecida pela lei divina. Reconheci a mim mesma como um reflexo da natureza eterna e imutável de Deus, ao invés de uma estatística que pode mudar, de um momento para outro. Além disso, gradualmente, tornei-me cada vez menos preocupada com os números e cada vez mais em sintonia com a realidade espiritual do meu ser.

Ingrid: Imagino que sua perspectiva espiritual a tenha ajudado a eliminar o medo, também.

Sherry: Sim. Às vezes, ficava muito temerosa e isso muitas vezes era arrasador, mas, para mim, o antídoto contra isso foi a gratidão. Decidi que precisava ser grata naquele momento, e não esperar para mais tarde, por causa de um bom resultado. No meu caderno, havia umas páginas nas quais eu expressava somente minha gratidão. Isso me ajudou a me concentrar em todo o bem que estava recebendo.

Também analisei meus pensamentos para me certificar de que não estava tentando curar um problema físico, ou seja, orar para que algo fosse embora. Como Mary Baker Eddy escreveu em Ciência e Saúde: "As relações entre Deus e o homem, o Princípio divino e a idéia divina, são indestrutíveis na Ciência; e a Ciência não concebe um desgarrar-se da harmonia, nem um retornar à harmonia, mas sustenta que a ordem divina ou lei espiritual, na qual Deus e tudo o que Ele cria são perfeitos e eternos, permaneceu inalterada em sua história eterna" (p. 470 – 471). Realmente, concentrei-me na verdade de que eu era uma idéia indestrutível na Mente, como também o era meu bebê. Eu não poderia estar separada da harmonia nem por um instante, mesmo se eu parecesse estar. Também compreendi que nem o bebê nem eu jamais havíamos vivido na matéria, nós éramos um com o Princípio, um com o Espírito, o que significava que tudo o que eu tinha a fazer era ver a mim mesma da maneira como Deus me via. Para começar, eu devia partir da perfeição espiritual, ao invés de tentar mudar algo que jamais poderia ser verdadeiro sobre uma idéia de Deus.

Ingrid: O que aconteceu, então, depois que o médico a examinou, após o fim de semana?

Sherry: Bem, os números que resultaram dos vários exames que ele realizou não subiram tanto como ele havia predito. Portanto, ele me deixou voltar para casa, com a recomendação de que eu ficasse de repouso e não retornasse ao trabalho.

Continuei a orar com esta idéia de Ciência e Saúde: "Só a ação da Verdade, da Vida, e do Amor, pode dar harmonia" (p. 169). Ao invés de cair na armadilha de pensar que tinha de fazer algo para impedir que um problema acontecesse, afirmei, consistentemente, que não era o repouso, a pouca atividade ou o que estava comendo, que me dariam harmonia. Somente Deus dá harmonia.

Depois de algumas semanas, perguntei ao médico se eu poderia voltar ao trabalho, apenas por um período do dia, e ele concordou. Os números, com os quais ele havia estado tão preocupado, embora estáveis, ainda oscilaram um pouco, mas ele parecia satisfeito.

Alguns dias antes da data prevista para o nascimento da criança, entrei em trabalho de parto. O médico comentou que a pré-eclampsia, no meu caso, parecia nunca ter existido. Ele estava intrigado e disse que nunca tinha visto isso acontecer antes.

O parto foi praticamente sem dor e acabei dando à luz a um menino saudável, pesando três quilos e seiscentos gramas. Ele está agora com oito meses e é uma bênção para a nossa família. Também é o centro de todas as atenções diárias de Kerim, meu filho de seis anos.

Ingrid: O que você aprendeu com essa experiência?

Sherry: Bem, fui criada como Cientista Cristã, portanto, aprendi a nunca olhar para a matéria, a fim de definir os fatos verdadeiros a respeito do meu ser. Contudo, visto que essa experiência implicava um exame minucioso e constante da matéria, obrigoume a responder à pergunta: Como posso reconhecer que está havendo progresso, especialmente quando parece que nada está acontecendo? Compreendi que, uma vez que o verdadeiro progresso é espiritual, tudo o que eu realmente precisava fazer era prestar atenção à minha consciência espiritualizada. Além disso, se o progresso estivesse acontecendo ali, podia confiar em que veria também a manifestação prática desse fato, ou seja, sob a forma de proteção para o meu bebê e para mim.

Quanto à incurabilidade, concluí que é um mito. Não faz diferença se o quadro material parece incurável. O que não está alicerçado na Verdade, não é verdadeiro e, portanto, não tem apoio sobre o qual se sustentar.

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