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PARA JOVENS

Venci o nervosismo e a crítica

Da edição de março de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


Sempre gostei de música e, há três anos, comecei a ter aulas de contrabaixo elétrico em uma escola de música.

Como eu era muito dedicada, sempre recebia elogios de meu professor. Então, ele me convidou para tocar em uma audição na escola com uma banda. Fiquei muito contente com o convite, pois havia começado a tomar aulas de música havia pouco tempo e a apresentação seria em alguns meses. Eu estava tão feliz que convidei meus pais e amigos antes mesmo de saber qual música eu tocaria.

Começaram os ensaios e tudo estava indo de mal a pior: o vocalista se perdia, o guitarrista solo errava sempre, a guitarrista base só reclamava e o baterista nunca comparecia aos ensaios. Além disso, como ensaiávamos aos sábados junto com outras bandas, nunca conseguíamos tocar a música inteira. Sabia que esta seria a primeira apresentação de todos e que, por isso, estávamos nervosos. Tentava levantar o ânimo da banda, pois éramos iniciantes e não tínhamos prática de tocar em conjunto. Mas ninguém cooperava. Acabei ficando nervosa, irritada e desanimada. Quase desisti de tocar na audição.

Então, percebi que não estava agindo corretamente porque o nervosismo e a irritação não são qualidades de uma filha perfeita de Deus. Lembrei-me também de que, apesar de todas as dificuldades que Jesus enfrentou, ele não desistiu de seus objetivos.

Conversei com uma professora da Escola Dominical da Christian Science. Lemos juntas a definição de "Anjos" descrita em Ciência e Saúde: "Anjos. Pensamentos de Deus que vêm ao homem; intuições espirituais, puras e perfeitas; a inspiração da bondade, da pureza e da imortalidade, neutralizando todo o mal, toda a sensualidade e mortalidade" (p. 581). Esta passagem me deu muita calma e a confiança de que tudo sairia bem. Corrigi o pensamento e procurei não culpar mais os membros da banda pelas coisas que saíam erradas nos ensaios.

No dia seguinte, bem cedo, me senti inspirada a ligar para o pessoal da banda e marcar um ensaio. Conseguimos marcar o ensaio para o mesmo dia, apesar de a escola normalmente não permitir que ensaiássemos às segundas-fei-ras. A menos de uma semana da apresentação, conseguimos tocar a música inteira pela primeira vez. Eu me senti muito grata a Deus pelo interesse que os músicos demonstraram em fazer tudo correto. A atitude deles havia mudado completamente.

Ensaiamos mais uma vez no dia da apresentação e a música saiu ótima. Durante a audição, tocamos melhor ainda. Nesse dia fiquei muito feliz porque meus pais, amigos e a professora da Escola Dominical, a quem sou muito grata, estavam na platéia compartilhando comigo um momento muito especial para mim.

Continuo aprendendo contrabaixo, com a certeza de que, como aprendi na Escola Dominical, vale a pena orar por qualquer situação.

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