Há alguns meses, decidi parar de pensar que estava velha demais para começar a andar novamente de bicicleta. Então, pulei para dentro de meu carro, fui para uma loja de bicicletas e comprei uma para mim, na cor rosa-shocking.
A princípio, estava um pouco sem firmeza, mas logo peguei o jeito. Sentia-me tão livre! Não pelo fato de voltar a andar de bicicleta, mas por ter ousado fazer algo fora do convencional.
Assim como a maioria das pessoas, às vezes eu costumava colocar impensadamente o rótulo da idade em mim mesma e nos outros. A sociedade tende a juntar as pessoas em grupos, como naqueles pequenos campos dos formulários de recenseamento. As crianças são adoráveis, exceto quando são exigentes e teimosas. Os adolescentes também são divertidos, exceto quando são “avançados” demais. Os idosos podem ser mais bondosos, mais gentis e mais sábios, exceto quando ficam apegados às tradições, teimosos e rabugentos. Não importa a forma como encaramos a idade, mas aceitar opiniões ditas “convencionais” acaba nos limitando.
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