Situação desesperadora
Fora demitido em 2000, quando meu empregador terceirizou o trabalho que eu fazia na área de computação. À medida que procurava emprego, logo cheguei à conclusão de que minha capacidade técnica não havia acompanhado os avanços em TI (Tecnologia da Informação). Juntamente com essa situação, havia um medo latente, de longa data, de que sofria de um problema chamado DDA em adultos (Distúrbio de Deficiência de Atenção). Sempre estava desatento, ansioso e tinha certeza de que essa falta de concentração havia me custado vários empregos, ao longo da vida. Responsável pelo sustento de uma família numerosa, com pilhas de contas a pagar, e enfrentando um senso de autoestima em deterioração, não havia nenhuma lugar aonde ir, a não ser para baixo. Quando liguei para uma Praticista da Ciência Cristã, estava cogitando me suicidar.
Com calma e confiança, a praticista me disse que eu precisava apenas ser como aquela ovelhinha fiel do Salmo 23, ou seja, tinha de obedecer ao comando de Deus de que “nada faltará”, e confiar na orientação amorosa e pastoral dEle. Ela falou com tal convicção, que acreditei na possibilidade de que Deus tinha um lugar para mim, também; que eu talvez pudesse realmente “habitar na Casa do Senhor”, como garantia o Salmo. Contudo, ainda estava profundamente preocupado de que nunca sairia da pobreza e do caos que me cercava. Estava em um estado mental muito sombrio e ainda não sabia se poderia ter uma vida digna de ser vivida.
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