19-24 Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz. Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis. Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer. E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.
O tema desses versículos é o relacionamento de unidade entre o Pai e o Filho. Apesar de João enaltecer Jesus e sua missão, ao mostrar que o Pai “mostra tudo o que faz”, o discípulo enfatiza que a autoridade de seu Mestre lhe era totalmente dada pelo Pai. O trabalho vivificante do Pai é consumado pelo Filho a quem todo o julgamento é delegado.
Rejeitar o Filho significa não aceitar a Deus. Aqueles que verdadeiramente ouvem a palavra do Filho e crêem em Deus não tecem julgamentos e alcançam a vida eterna, que é apresentada aqui como uma possibilidade presente, ao invés de algo obtido somente após a morte. Mary Baker Eddy explica em Ciência e Saúde: “ 'A vida eterna é esta', diz Jesus — diz que é e não que será; e em seguida define a vida eterna como conhecimento atual acerca de seu Pai e de si mesmo — conhecimento do Amor, da Verdade e da Vida” (p. 410).
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