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Estudantes de Ciência Cristã da Grande São Paulo aprofundaram seu conhecimento do Evangelho de João, fizeram reuniões inspirativas e compartilharam o que descobriram. Nos próximos meses também apresentaremos excertos do que foi exposto nessas reuniões. Continuaremos agora com os versículos 19 a 47 do capítulo 5.

O Evangelho Segundo João

parte XIII

Da edição de março de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


19-24 Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz. Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis. Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer. E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.

O tema desses versículos é o relacionamento de unidade entre o Pai e o Filho. Apesar de João enaltecer Jesus e sua missão, ao mostrar que o Pai “mostra tudo o que faz”, o discípulo enfatiza que a autoridade de seu Mestre lhe era totalmente dada pelo Pai. O trabalho vivificante do Pai é consumado pelo Filho a quem todo o julgamento é delegado.

Rejeitar o Filho significa não aceitar a Deus. Aqueles que verdadeiramente ouvem a palavra do Filho e crêem em Deus não tecem julgamentos e alcançam a vida eterna, que é apresentada aqui como uma possibilidade presente, ao invés de algo obtido somente após a morte. Mary Baker Eddy explica em Ciência e Saúde: “ 'A vida eterna é esta', diz Jesus — diz que é e não que será; e em seguida define a vida eterna como conhecimento atual acerca de seu Pai e de si mesmo — conhecimento do Amor, da Verdade e da Vida” (p. 410).

25-29 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do homem. Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.

O conceito da unidade entre Pai e Filho abordado nos versículos anteriores se desenvolve e introduz o de salvação, ressurreição e vida. Mostra o Filho completando o trabalho escatológico do Pai.

Da mesma forma que no versículo 9:39 do Evangelho de João, em que Jesus se referiu aos cegos como aos espiritualmente cegos, aqui ele não se referia aos que estão fisicamente mortos, mas aos espiritualmente mortos, ou seja, àqueles que encontrarão a vida eterna ao ouvirem e aceitarem as palavras do Mestre.

30-40 Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou. Se eu testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Outro é o que testifica a meu respeito, e sei que é verdadeiro o testemunho que ele dá de mim. Mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não aceito humano testemunho; digo-vos, entretanto, estas coisas para que sejais salvos. Ele era a lâmpada que ardia e alumiava, e vós quisestes, por algum tempo, alegrar-vos com a sua luz. Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me confiou para que eu as realizasse, essas que eu faço testemunham a meu respeito de que o Pai me enviou. O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes ouvido a sua voz, nem visto a sua forma. Também não tendes a sua palavra permanente em vós, porque não credes naquele a quem ele enviou. Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida.

Jesus reitera sua relação com o Pai, e, pela primeira vez, introduz o conceito de justiça aliado à obediência a Ele. Jesus não reivindica nada para si mesmo nem testifica para si mesmo. De forma natural, ele fala sobre quatro testemunhas, sendo a primeira João Batista. O testemunho e os sinais das obras de Jesus incluem suas palavras e ações, que lhe foram dadas pelo Pai como uma missão a ser cumprida. O cumprimento dessa missão testifica o que o Mestre pregava, mesmo que seus oponentes não o reconhecessem.

Deus é a testemunha suprema de Jesus, embora não esteja especificado de forma explícita como Ele testifica o Filho.

41-47 Eu não aceito glória que vem dos homens; sei, entretanto, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis. Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único? Não penseis que eu vos acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança. Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?

Aqui, as Escrituras confirmam a atuação de Jesus. Os líderes religiosos judeus conheciam o Antigo Testamento e acreditavam em Moisés, que escreveu a respeito do Messias, mas falharam em não acreditar em Jesus e em suas obras e, conseqüentemente, em reconhecer que ele era o Messias.

Bibliografia:

A Biblia de Estude e Aplicação Pessoal, Versão Almeida-Revista e Corrigida, 1995, Casa Publicadora das Assembléias de Deus; Biblia de Estudo NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje, 2005, Sociedade Biblica do Brasil; Biblia de Estudo Plenitude, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada, 2005, Sociedade Bíblica do Brasil; A Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada, 2a edição, 2005, Sociedade Bíblica do Brasil; Harper's Bíble Commentary, James L. Mays, HarperCollins Publications, 1988, New York, NY: Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy, 1990, The Christian Science Publishing Society, Boston, MA, USA.

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