Para aqueles que se esforçam para afrontar a perda de entes queridos ou que anseiam pela certeza de que a morte não é o fim, o interesse pelo espiritismo tem se tornado cada vez mais popular. Os programas de televisão, por ememplo, têm dedicado muito tempo à apresentação de médiuns profissionais e ao que pode ser percebido como exibições bem sucedidas.
Em uma tendência paralela, o fascínio por espíritos e assombrações suscita o interesse das pessoas por aquilo que chamamos de fenômenos paranormais. Hoje em dia, a mídia tem procurado garantias óbvias e sutis de comunicação com um além, que possa ser identificado. Programas atuais transmitidos pela TV aberta, tais como as séries Supernatural, Médiuns e filmes lançados recentemente, lidam abertamente com o sobrenatural, espíritos e fenômenos inexplicáveis.
Uma combinação de atores simpáticos e talentosos, diálogos e enredos intrigantes e efeitos visuais extraordinários, retratam o espiritismo como natural, inofensivo, e, algumas vezes, até cômico ou sofisticado. Entretanto, esses programas correm o risco de fazer com que espectadores aceitem, de forma inconsciente e involuntária, o fato de que a existência seja triste e imprevisível, limitada e fugaz e, até mesmo que, acabar com a própria vida, talvez seja uma questão a ser considerada.
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