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Dê seu consentimento à vida

Da edição de junho de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Para aqueles que se esforçam para afrontar a perda de entes queridos ou que anseiam pela certeza de que a morte não é o fim, o interesse pelo espiritismo tem se tornado cada vez mais popular. Os programas de televisão, por ememplo, têm dedicado muito tempo à apresentação de médiuns profissionais e ao que pode ser percebido como exibições bem sucedidas.

Em uma tendência paralela, o fascínio por espíritos e assombrações suscita o interesse das pessoas por aquilo que chamamos de fenômenos paranormais. Hoje em dia, a mídia tem procurado garantias óbvias e sutis de comunicação com um além, que possa ser identificado. Programas atuais transmitidos pela TV aberta, tais como as séries Supernatural, Médiuns e filmes lançados recentemente, lidam abertamente com o sobrenatural, espíritos e fenômenos inexplicáveis.

Uma combinação de atores simpáticos e talentosos, diálogos e enredos intrigantes e efeitos visuais extraordinários, retratam o espiritismo como natural, inofensivo, e, algumas vezes, até cômico ou sofisticado. Entretanto, esses programas correm o risco de fazer com que espectadores aceitem, de forma inconsciente e involuntária, o fato de que a existência seja triste e imprevisível, limitada e fugaz e, até mesmo que, acabar com a própria vida, talvez seja uma questão a ser considerada.

Contudo, o que é o real, estimulante e atraente é a vida. O fascínio pela morte, sob qualquer forma, somente pode minar nossa alegria, no momento. Tendo em vista que Deus não faz parte do quadro, seja qual for a forma que nosso enfoque venha a tomar, quer seja espiritismo ou o sobrenatural ou o anseio excessivo por um ente querido que se foi, ele somente simula a verdadeira espiritualidade que provém de Deus, a Vida eterna. Além do mais, cada forma de crença sobrenatural baseia sua existência em uma estrutura mortal, limitada, de traços de caráter pessoais, histórias e qualidades materiais, que não perduram.

Então, onde podemos colocar nossa esperança? Na gravitação natural que todos nós sentimos em direção à continuidade da existência em Deus, que é a própria Vida. A Ciência CristãChristian Science provê a garantia de que o Criador protege eternamente cada expressão individualizada de Sua totalidade. Isso assegura a espiritualidade inata, a incapacidade da existência na corporalidade e a impossibilidade de separação entre a fonte de toda a bondade e cada um de nós. Essa Ciência também explica que a comunicação meramente humana com aqueles que já faleceram não é possível, acabando assim com a falsa esperança. "A intercomunicação se faz sempre de Deus para Sua idéia, o homem", nos assegura Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, à página 284. O crescimento na verdadeira espiritualidade traz com ele a convicção profunda de que somos eternamente um com Deus, que nunca cessa de consolar cada filho Seu, grande ou pequeno: "Como alguém a quem sua mãe consola..." (Isaías 66:13).

Ademais, a verdadeira paz de espírito só é encontrada na obediência a estas palavras de Isaías: "...não consultará o povo ao seu Deus?" (8:19). A oração, que recorre à Vida divina para uma resposta inteligente a essas questões, é o efeito certo e eficaz que protege a nós e à nossa família daquilo que a Ciência Cristã denomina "magnetismo animal", ou seja, a atração degradante e mesmérica do materialismo, que paralisa o pensamento.

Á luz dos problemas em questão, tal oração talvez possa abordar estes três importantes aspectos da preocupação com a morte, nos dias de hoje:

A influência do pesar

Algumas vezes, os anseios do coração clamam: "Não posso mais ver meu ente querido. Como posso saber se está vivo e bem?" Uma convicção crescente de que nossa vida, assim como os números e as notas musicais, continua em seu desígnio espiritual individual, alinha o pensamento com a realidade da existência espiritual. Isso é o que anula o pesar. Ciência e Saúde afirma que o homem, como a idéia puramente espiritual da Mente divina, é criado à Sua semelhança e "não pode perder sua individualidade, porque ele reflete te a Vida eterna; nem é ele uma idéia isolada, solitária, pois representa a Mente infinita, a soma de toda substância" (p. 259).

Fascinação negativa

A curiosidade pelo paranormal ou mundo dos espíritos, talvez reça ser inofensiva. Contudo, ela pode facilmente nos desviar de um reconhecimento duradouro e satisfatório da inteireza da vida e de sua alegria instantânea. O salmista suplicou: "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus..." (Salmos 46:10). Por intermédio de uma conscientização crescente a respeito da vida, que é de Deus e está em Deus, toda e qualquer obsessão mórbida do espiritismo se desvanece.

Consentimento irrefletido

A apatia sutil, com relação a aproveitar a vida ao máximo, pode se infiltrar em nossos pensamentos e atividades, pegando-nos desatentos. A melancolia de uma manhã de segunda-feira feira ou de um dia chuvoso, talvez não pareça ter nada a ver com a morte. Entretanto, tudo o que atrai nosso pensamento para longe da alegria e do contentamento do presente dia-a-dia da Vida, envolve consentimento, até certo grau, à paralisação da compreensão e da felicidade. Á medida que aceitamos a proximidade da Vida infinita, ou Deus, uma alegria espontânea e irresistível tende a desabrochar diariamente, uma alegria que é, na verdade, inerente a cada um de nós.

A continuidade ininterrupta da Vida é o legado de todos. A oração, que estabelece esse fato, dissolve qualquer consentimento mesmérico à rico à morte e leva as pessoas e as comunidades rumo às bênçãos da liberdade espiritual.

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