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Matéria de capa

Oração contra a pilhagem

Da edição de junho de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Há cerca de oito anos, a calma da Zona Sul de nossa capital, Brazzaville, foi perturbada durante vários meses por sérios acontecimentos sociais e políticos. No dia 27 de dezembro de 1998, eu e minha família fomos forçados a nos refugiar na Zona Norte, pois o governo havia dado ordens de evacuar os bairros do sul.

Saques em grande escala eram cometidos por pessoas armadas, em todas as casas. Essa situação durou muito tempo: todos os dias víamos desfilar pelas ruas homens transportando objetos saqueados.

Em março de 1999, passou a circular a informação de que os saqueadores destruíam e queimavam as casas. Fiquei chocado com essa notícia. Contudo, me recusei a aceitar como realidade as sugestões de degradação e destruição e comecei a perceber que, para resolver um problema, sempre precisamos considerar, não o humano, mas o divino, que por si só constitui o real e permanente. Encontrei esta confirmação em Ciência e Saúde: "O divino tem de sobrepujar o humano em todos os pontos" (p. 43).

Orei para saber que na presença e perfeição infinitas de Deus não existem pessoas que possam destruir. No livro do Gênesis, está escrito que "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom" (1:31). Minha oração me levou a ver que Deus é perfeito e que Sua criação é perfeita.

Foi então que algo mudou em minha maneira de pensar. Reconheci a verdadeira identidade do homem. Ou seja, em vez de enxergar os assim-chamados saqueadores, pude perceber que, na realidade, eles eram os filhos bemamados de Deus e expressavam todas as qualidades divinas. Em sua verdadeira natureza como filhos de Deus, todos estão destinados a só fazer o bem e não o mal. Só Deus governa as ações e ninguém está separado dEle.

Deus é Tudo-em-tudo. Ele é o Protetor de Sua criação. Por conseguinte, meu lar não podia sofrer nenhuma ação nociva e o mesmo valia para todas as outras casas da vizinhança. Deus, o Amor, mantém intatos todos os bens que Ele forneceu a Seus filhos. Durante os dias que se seguiram, continuei a orar com essas verdades e a sentir um grande amor fraternal por todos os filhos de Deus. Ao me apoiar, em oração, na relação harmoniosa que existe entre Deus e Sua criação, estava seguro de que "...tudo o que abençoa um, abençoa todos..." (Ciência e Saúde, p. 206).

A ordem de voltar às nossas casas, dada pelo Chefe de Estado, foi um grande alívio para todos os habitantes dessa região. Eu estava contente de poder voltar ao meu lar. Lá, uma surpresa nos esperava: os "saqueadores" haviam estendido nossas roupas pelos corredores e colocado um colchão em posição vertical com a idéia de incendiar nossa casa. Sim, haviam queimado uma calça, que estava pulverizada, mas o fogo não se alastrou. O mesmo ocorreu em outros pontos da casa onde tentaram atear fogo. Quanto ao resto de nosso bairro, atearam fogo em três outras casas, mas nenhuma delas foi destruída.

Assim, a calma retornou para todos. Foi o fim dos saques e até hoje estamos em nossas casas, com o grande prazer de reencontrar nossos antigos vizinhos.

Por essa demonstração do poder da Verdade, nunca deixarei de louvar a Deus e de ser grato pela educação espiritual alcançada pelo estudo da Ciência Cristã.

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