Em 2003, minha irmã e eu fomos uma festa na província. Regressei sozinha para Luanda, pois minha irmã decidira permanecer na festa. Em um determinado momento, comecei a sentir um forte mal-estar que me pareceu ser paludismo (também conhecido como malária), devido às fortes dores no corpo e músculos, febre e calafrios. Fiquei surpresa com aquele desconforto repentino.
Volvi-me à oração, afirmando que nosso Pai-Mãe Deus sempre está presente e que eu não podia estar fora de Sua proteção, que abrange todos em qualquer lugar. Agarrei-me a esse pensamento e confiei no Pai divino.
Nesse momento o carro quebrou, e eu e os demais passageiros tivemos de sair para que pudessem consertá-lo. Ao sair do carro, estendi um pano no chão e me deitei, pois mal conseguia ficar em pé. Imediatamente pensei que meu esposo, que também é Cientista Cristão, poderia me ajudar. Contudo, a inspiração me dizia que Deus estava ali ao meu lado e eu devia me agarrar a Ele.
Comecei a orar com a Exposição Científica do Ser (Ciência e Saúde, p. 468), a Oração do Senhor, os Salmos 23 e 91. Se eu não conhecesse a palavra de Deus, alguém teria me levado ao hospital.
Em alguns momentos tive pensamentos sugerindo que as dores poderiam ser de alguma feitiçaria feita na aldeia onde havia sido realizada a festa. Apesar de permanecer firme na minha oração, os pensamentos negativos continuavam a me atormentar. Com o passar do tempo, as dores pioraram. Volvi-me mais intensamente a Deus, mas desta vez combatendo os maus pensamentos. Então, confiei e disse: "Meu Deus, eu já orei, agora a resposta é Tua. Não vou aceitar os maus pensamentos, pois sou Tua imagem e semelhança e nunca estou fora de Ti".
Depois de algum tempo, as dores cessaram. Comecei a transpirar, senti fome e comi o que tinha comigo. Finalmente, conseguiram consertar a avaria do carro e seguimos viagem rumo a Luanda. Logo à frente, o carro quebrou novamente. Como estávamos próximos a um ponto de táxi, resolvi pegar um táxi até Luanda, deixando no carro quebrado as minhas coisas, que eu poderia pegar no dia seguinte.
Quando cheguei à Luanda, sentia-me completamente restabelecida. Agradeço a Deus por ter me socorrido, por chegar com saúde ao meu destino e por nunca mais ter tido uma crise como aquela.
