Era uma manhã tranquila. Meu marido e eu estávamos sentados perto da janela, tomando o café da manhã e observando pássaros famintos bicando as sementes no comedouro. As nuvens se deslocavam pelo céu e, em poucos momentos, surgiu a aurora. Logo, o horizonte se iluminou em várias camadas coloridas, que iam desde um suave cinza aperolado até um pálido laranja, passando a âmbar. Um trem apitou ao longe, e a promessa de um dia tranqüilo se descortinava à nossa frente.
Então, chegou o jornal. As manchetes da primeira página perturbaram a serenidade da nossa manhã. A guerra que continuava no Iraque, mais detalhes sobre a tragédia do genocídio em Darfur, tempestades perigosas nos Estados Unidos e o prenúncio de uma nova epidemia de gripe a caminho. Havia até mesmo um alerta para a atividade de gangues em nossa pacata vizinhança.
A atmosfera tranqüila, que momentos antes havia nos encantado, agora fora invadida, desafiada por graves problemas mundiais, nacionais e locais, os quais necessitam muito de soluções.
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