Quando conheci a Ciência Cristã, tinha uma alergia nos olhos que freqüentemente os fazia inchar, coçar e arder. Logo que comecei a estudar Ciência e Saúde e a freqüentar os cultos em uma das igrejas da Ciência Cristã, chamou-me atenção o amor incondicional e ilimitado que Deus tem por todos os Seus filhos. Comecei a me sentir grandemente protegida, cuidada e grata. Naturalmente, os sintomas da alergia desapareceram. A alegria de saber que eu era amada por Deus foi tão grande, que nem percebi imediatamente o restabelecimento de meus olhos.
Contudo, após certo tempo, os sintomas reapareceram. Nessa época, eu já compreendia que, por direito divino, eu não teria de me sujeitar ao sofrimento que aquela alergia causava. Na página 224 de Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy escreve: “Nenhum poder pode resistir ao Amor divino”. Ative-me a essa idéia e os sintomas novamente desapareceram.
Entretanto, em uma quarta-feira, dia da Reunião de Testemunhos nas igrejas da Ciência Cristã, a qual eu sempre apreciei muito pelo que aprendo, meus olhos incharam de tal forma que não pude comparecer à reunião. Nasceu em mim um sentimento de indignação. Decidi parar de focalizar meus pensamentos nas idas e vindas dos sintomas e passei a procurar unicamente a Verdade que liberta.
Essa decisão foi fundamental para minha cura. Enquanto me preocupava com os sintomas, ou com o que os outros pensavam o respeito deles, confirmava, temia, aborava e acreditava na existência de um poder separado de Deus e oposto a Ele. Perdi de vista a realidade de que Deus é onipotente e criou tudo.
Quando voltei toda minha atenção para a Verdade e procurei ouvir a Deus, algumas das idéias expostas no primeiro capítulo de Gênesis começaram a despontar em minha consciência (ver Gênesis 1:26, 27). Por ser Deus perfeito e inteiramente bom, e por ter Ele me criado à Sua imagem e semelhança, eu só posso expressar perfeição e harmonia. Outras idéias também se desdobraram. Se eu era a imagem de Deus, não podia refletir “uma alergia”. Portanto, tudo o que havia sentido antes era uma ilusão dos sentidos. Parecia real, mas não existia. As evidências da alergia eram tão ilusórias quanto a visão que temos do horizonte, uma imagem reta, embora saibamos que a terra é redonda.
Essas idéias me despertaram para o fato de que, na realidade, o problema jamais fez parte do meu ser espiritual, pois não foi criado por Deus. A partir dessa compreensão, a alergia e seus sintomas desapareceram definitivamente.
Essa cura ocorreu há aproximadamente sete anos e exemplificou para mim, de modo inesquecível, que reconhecer a perfeição de Deus e do homem é o ponto de partida para toda oração e demonstração.
