Desde o início de nossa convivência profissional, minha nova colega de trabalho e eu entramos em atrito. Marianne (nome fictício) era indiscreta e sem rodeios; eu sou mais reservada e diplomática.
Até o momento em que ela entrou para o departamento de inglês da escola de ensino médio que eu gerenciava, o ano letivo que se iniciava me parecia perfeito. Marianne e eu compartilhávamos salas de aula contíguas com as mesmas tarefas de série e matérias. Ela, freqüentemente, exigia muito do meu tempo, de meus materiais de ensino e de minha paciência, de uma maneira que eu achava muito agressiva.
Em mais de uma ocasião, ela interrompeu minha aula com uma de suas exigências e, até mesmo, criticou meu estilo de administrar a sala de aula em uma reunião do corpo docente, na frente dos nossos colegas professores. Nosso relacionamento logo se tornou tão tenso, que podia sentir o cabelo arrepiando em minha nuca, apenas com o som de sua voz no saguão. Sentia-me vitimada por suas ações e ficava cada vez mais ressentida.
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