Há alguns anos, minha família passou por muitas mudanças em um curto espaço de tempo. No momento em que minha mãe faleceu, minha irmã havia acabado de se divorciar. A seqüência normal das datas comemorativas tradicionais que havíamos construído ao longo dos anos, como o dia de Açāo de Graças na casa da minha irmã, o churrasco do Dia dos Pais no quintal da casa dos meus pais e a ceia de Natal em minha casa haviam se desfeito.
Sugeri à família que nos reuníssemos no Dia das Mães, mas o convite foi recebido com indiferença. Depois de algum tempo, desisti da idéia completamente. Contudo, não deixei de lado meu desapontamento e a tristeza pela indiferença dos demais, sentimentos que aceitei como verdadeiros.
No Dia das Mães, cada um de meus filhos me deu um presente feito por eles mesmos. Eram belos presentes, mas como eu havia deixado que a indiferença tomasse conta dos meus sentimentos, o dia transcorreu de forma não muito agradável. Em certo momento, entre as inúmeras tarefas do dia, perdi meu senso de alegria.
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