Lembro-me de que, quando eu era criança, se não me sentia bem, meus pais liam Ciência e Saúde e a Bíblia em voz alta. Freqüentemente, eu adormecia durante a leitura e, quando acordava, estava curado do que me afligia.
Meus pais me contaram que houve uma ocasião em que fiquei doente e perdi a consciência. Eles oravam com devoção e mandaram recado a um Praticista da Ciência Cristã para que orasse por mim. Ele começou a orar e prometeu fazer uma visita (para chegar à nossa casa ele teria de viajar a cavalo por quatro horas).
Meu pai acreditava que a Vida divina, oniativa, constituía a única presença e que essa compreensão iria curar seu filho. Ele disse a uma tia que nos visitava: Deus não nos dá um filho para tirá-lo pela morte. Cada criança tem por direito divino crescer, ser útil e trabalhar pelo bem. Portanto: "Se queres ajudar, vai para tua casa, pega o teu livro Ciência e Saúde e começa a lê-lo”. Ela foi para casa, pegou o livro e o abriu a esmo. Eis o que leu: “Acaso envia Deus a doença, dando à mãe um filho pelo curto espaço de alguns anos, para depois tirá-lo pela morte? Estará Deus criando de novo aquilo que Ele já criou? As Escrituras são categóricas nesse ponto, pois declaram que Sua obra estava terminada–nada é novo para Deus—e que essa obra era boa” (p. 206).
Depois, ela nos disse que ao ler o texto, viu que meu pai estava certo ao orar pela vida de seu filho e que ele fazia isso em cumprimento dos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio curar os doentes e deixou instruções para que a obra de cura fosse levada a toda a humanidade.
Poucas horas depois, despertei, para alegria de meus pais e de meus avós maternos. Todos eles, juntamente com o praticista, estavam orando por mim.
Desde a adolescência, eu nutria o desejo de me tornar Praticista da Ciência Cristã e de ajudar aos que necessitassem de oração para a solução de seus problemas, tal como havia acontecido comigo e meus pais.
Quando adolescente, às vezes consumia álcool com amigos. Em certa ocasião, passei mal após ingerir muita cerveja. No dia seguinte, veio-me este pensamento: “O que você quer fazer na vida”? Respondi para mim mesmo: “Quero ser Praticista da Ciência Cristã”. Essa voz interior continuou: “Se esse é teu desejo, tu não achas que deverias começar agora a dar passos nessa direçāo”? Pensei um pouco e percebi que deveria começar a caminhar rumo à Prática Pública da Ciência Cristã. Desde aquele dia, não consumi mais álcool.
Quando casei, aos 20 anos, minha jovem esposa me disse: “Você tem mais fé em Deus do que eu, por isso, você fica encarregado de cuidar da saúde dos filhos que tivermos”. Aceitei a tarefa. Tivemos dois filhos e todas as suas necessidades foram atendidas pela oração.
Graduei-me em Ciências Econômicas em 1956. Após trabalhar por alguns anos na empresa da família, decidi entrar para a Prática Pública da Ciência Cristã. Dez anos depois de me tornar praticista, em 1979, fiz o Curso Normal de Ciência Cristã e me tornei professor autorizado de Ciência Cristã.
A prática da cura espiritual por meio da oração é a atividade mais importante para alguém desempenhar; foi praticada por Jesus, seus discípulos e Mary Baker Eddy, e pode ser atualmente exercida por todos.
O Amor divino, Deus, está presente com cada um. Todo desejo sincero que brota no indivíduo é atendido.
