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Meu direito divino e inato

Da edição de novembro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando o temor, a apreensão e a ansiedade tentam nos paralisar, podemos contar com a oração para eliminá-los.

Lembro-me de que tinha de apresentar um trabalho sobre a leitura de um livro e, como o tempo dado para a turma estudálo tinha sido muito curto, fiquei apreensiva e temerosa. A caminho da faculdade, veio-me à mente o trecho de um hino, que diz: "Sentido escuro, vai-te já! Deus é amor" (Hinário da Ciência Cristã, 160). Concluí que o "sentido escuro" era o medo, a preocupação e a dúvida. Então, ponderei que não há nada para temer porque "Deus é amor". Consegui me acalmar e seguir tranquila.

Para minha surpresa, o professor decidiu transferir a data de apresentação do trabalho. Naquele momento, lembrei-me da oração feita quando ia para a faculdade. Dei-me conta do quanto a oração pode nos ajudar e beneficiar a outros. Eu e todos os meus colegas fomos beneficiados pelo adiamento da apresentação. Na nova data determinada, apresentei o trabalho com segurança e obtive uma boa nota.

Outra experiência gratificante da comprovação do poder da oração e dos benefícios que ela traz aconteceu em 2004, quando tirei minha carteira de habilitação.

Eu estava com dificuldade de passar no exame prático de trânsito, apesar de já o ter prestado quatro ou cinco vezes. Em determinado momento, resolvi me volver a Deus em oração em busca de uma resposta para o problema.

Este trecho da Lição Bíblica Semanal, conforme publicada no Livrete Trimestral da Ciência Cristã, me chamou a atenção: "Deus dotou o homem com direitos inalienáveis, entre os quais estão o governo de si mesmo, a razão e a consciência. O homem só é propriamente governado por si mesmo quando bem guiado e governado por seu Criador, a Verdade e o Amor divinos" (Ciência e Saúde, p. 106). Reconheci esses "direitos inalienáveis" inatos a mim, dos quais eu não posso ser privada, porque Deus é supremo e onipotente.

Refletindo sobre isso, notei que, durante a prova de trânsito, eu cometia erros primários simplesmente por distração. Ficava tão nervosa que perdia a força nos joelhos. Percebi que deveria eliminar o medo e reconhecer que meu direito inato é o de expressar inteligência e harmonia divinas, e, assim, obter o controle da situação.

Ao me dirigir para a última prova, questionei mais sobre meu direito divino de alcançar o objetivo de tirar a carteira de habilitação. Como meu marido era o motorista de nosso lar, mas havia acabado de falecer, vi claramente que, ao obter a carteira, eu poderia ir dirigindo para o trabalho e para a igreja, entre outros lugares. Também entendi que, dessa forma, estaria expressando qualidades divinas como liberdade e mobilidade. Reconheci que Deus dotou Suas ideias com a capacidade de se controlar e de se governar em harmonia. Afirmei também que, se a Mente divina é onisciente, por reflexo, eu não poderia cometer erros por distrações ou esquecimentos.

Dominar a situação significava colocar em prática meu direito inalienável. Fiz a prova com total segurança e passei no exame de direção sem dificuldades. No ano seguinte, a habilitação foi renovada automaticamente, sem nenhum problema.

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