Quando criança, na República Democrática do Congo, fui educado na igreja católica. Embora meu interesse pela vida dos santos tivesse aumentado, Deus ainda permanecia desconhecido para mim. Eu tinha um forte desejo de me tornar padre e, curiosamente, muitas pessoas diziam que eu parecia um sacerdote. Contudo, sabia que o desejo de me tornar padre não seria aceito pelos meus pais, pois eu era o filho mais velho da família e esperava-se que eu levasse avante a linhagem familiar.
Durante os anos em que estudei na Bélgica, meus amigos e eu trabalhamos nas férias de verão em um grande pomar de maçãs. Enquanto estávamos na fila ao final do dia para receber nosso primeiro pagamento diário, um amigo veio nos contar que nosso empregador tinha duas taxas diferentes de pagamento: um valor "para homem" e um outro, mais baixo, "para mulher". Instintivamente, meus amigos me olharam, pois sabiam que eu era defensor da igualdade de direitos para ambos os sexos. Entretanto, preferi a ação às palavras, portanto, quando entrei no escritório da plantação, meu protesto foi pedir para receber o valor equivalente ao pagamento das mulheres.
Durante esse período, vinha procurando conhecer a Deus em vários livros sobre religião e filosofia, mas sempre em vão. Além disso, fracassei nos estudos universitários devido à conduta irresponsável e meus pais pediram que eu voltasse para casa.
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