Os centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos relatam que o vírus H1N1, ou gripe suína, continuou a causar doenças nos Estados Unidos e em outros países durante os meses de verão. Em junho passado, a Organização Mundial de Saúde declarou a gripe como uma pandemia e, a partir daí, surgiram suposições de que o outono trará uma erupção mais séria e, possivelmente, mais mortal.
Ao invés de ceder ao medo ou adotar uma atitude fatalista, podemos tomar medidas espirituais eficazes desde já, a fim de nos defendermos contra a propagação da doença. A Bíblia deixa claro que Deus viu tudo quanto Ele criara como sendo "muito bom" (ver Gênesis 1:31). O bem não inclui o mal, porque são opostos. Jesus compreendia que Deus é inteiramente bom e tem todo o poder e, mediante essa compreensão espiritual, ele podia curar os problemas das pessoas, inclusive a doença. Essas obras de cura provaram que a doença é impotente. Ao seguir o exemplo de Jesus, conseguimos insistir em nossa própria imunidade, como também na de todos, daquilo que talvez se apresente como uma necessidade de se ficar doente.
Quando uma doença é amplamente discutida na mídia, isso tende a criar uma atmosfera de medo que inclui a expectativa de mais doença. Descobri que esta promessa do livro de Isaías, na Bíblia, alivia meu medo de doença e aumenta minha convicção de que só o bem tem poder: "não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel" (41:10).
Livrar-se do medo envolve mudar a maneira como vemos a nós mesmos. Ao compreendermos que somos realmente espirituais, filhos de um Deus inteiramente bom, podemos resistir à doença e ao medo de sua inevitabilidade, sabendo que Ele não poderia transmitir nenhum mal à Sua amada descendência.
Essa linha espiritual de defesa é muito mais do que um simples pensamento positivo. Declarar que uma pessoa está bem e que vai continuar assim porque é espiritual, faz mais para promover a saúde do que ficar temeroso, esperando para ver se ficará doente. Afirmar, em espírito de oração, que a totalidade de Deus, do bem, é eficaz, nos dá a convicção de que o mesmo Princípio bom, que trouxe a criação à luz, nos concede a saúde e a sustenta.
Em certo inverno, eu cuidava de um parente com gripe. No passado, eu ficava frequentemente doente quando ajudava outros membros da família. Dessa vez, porém, foi diferente. No começo do ano, havia compreendido que a doença não tem nenhum poder real e proveniente de Deus para sustentá-la. Eu havia compreendido também que Deus era a causa única. À medida que cuidava do meu parente, regozijavame no poder infalível de Deus de prover e sustentar a saúde. Não sofri nenhuma consequência da doença, e logo meu parente também ficou bom.
Mary Baker Eddy no livro Ciência e Saúde, que aborda a cura espiritual científica, descreveu este método mental de prevenção da doença: "Quando se apresenta a condição que, segundo dizes, causa a moléstia, quer seja ar, exercício, hereditariedade, contágio ou acidente, então desempenha tua função como porteiro e veda a entrada a esses pensamentos e temores doentios. Exclui da mente mortal os erros nocivos; então, o corpo não poderá sofrer por causa deles. As alternativas de dor ou de prazer têm de provir da mente, e, como um guarda que abandona seu posto, admitimos a crença intrusa, esquecendo que com o auxílio divino podemos proibir-lhe a entrada" (pp. 392-393).
Livrar-se do medo envolve mudar a maneira como vemos a nós mesmos. Ao compreendermos que somos realmente espirituais, filhos de um Deus inteiramente bom, podemos resistir à doença e ao medo de sua inevitabilidade.
A inteligência divina, que cria, está ativa e perpetuamente mantendo a saúde. Ao reconhecer o poder supremo de Deus, podemos vencer o medo de doença. Essa mudança de pensamento previne eficazmente o aparecimento de sintomas. Quando superamos, pela compreensão espiritual, nosso próprio medo beneficiamos a nós mesmos e aos outros. Remover o medo da atmosfera mental coletiva, contribui para a saúde de todos.
