Entrei no táxi e me surpreendi com a voz ríspida do motorista, que perguntava insistentemente de que país eu era. Em um período que sucedia o ataque terrorista ocorrido em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001, a população dos Estados Unidos estava muito alarmada, e dei-me conta de que o taxista estava me confundindo com uma pessoa do Oriente Médio. Como me recusei a lhe revelar minha nacionalidade, brasileira, ele parou o carro e pediu que eu saltasse. Desci em lágrimas. Nunca antes havia sofrido segregação racial.
Esse incidente, apesar de simples, fez-me sentir humilhada e ferida. De certa forma, vivenciei o sofrimento que a discriminação, sob qualquer aspecto, pode causar. Confortou-me, contudo, saber que no Amor divino, no qual todos estão incluídos, não há separação, quer seja por país, sexo, condição social ou raça.
Nesta edição, você encontrará exemplos de pessoas que também venceram limitações impostas pelo preconceito, quando despertaram para o fato de que todos são filhos de um mesmo Pai e Mãe, Deus. Essa verdade faz com que nos relacionemos com todos em um espírito legítimo de igualdade e fraternidade, no qual ninguém é menos do que digno.
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