O Presidente do México, Felipe Calderón, fez do combate aos cartéis das drogas sua plataforma de governo, e enviou 25.000 soldados e a força policial por todo o país para combater a violência relacionada com o tráfico de drogas. Centenas de pessoas foram mortas em 2008 durante confrontos entre as gangues de traficantes e as forças de segurança. Um dos principais problema é que habitualmente alguns policiais, que recebem baixos salários, trabalham para os traficantes de drogas (ver o artigo do Christian Science Monitor. "México impulsiona ética policial no combate às drogas", 22 de maio de 2008).
As medidas tomadas, tais como: a prisão de policiais corruptos, ênfase na ética e no serviço de treinamento policial, e o aumento do salário desses profissionais, vêm contribuindo para a maior profissionalização da polícia. Mas existe uma maneira pela qual nós também podemos ajudar. A Bíblia garante: "As orações do justo têm um poderoso efeito" (ver Tiago 5:16, versão bíblica Moffatt).
Podemos orar pela polícia e pelas forças de segurança dos nossos próprios países, como também de outros, as quais estejam engajadas na tarefa desafiadora de vencer a violência relacionada com as drogas, reconhecendo uma das mensagens fundamentais do ministério de Jesus: que Deus verdadeiramente governa tudo, agora mesmo. O Evangelho de Marcos cita Jesus dizendo estas palavras: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está à mão..." (Marcos 1:15, Bíblia King James).
Em situações que envolvam tal violência, talvez não seja fácil perceber que Deus está no governo. Entretanto, o caso do México nos dá indicação da presença do governo de Deus, notável na coragem dos mexicanos de não aceitarem a inevitabilidade da violência, na determinação de alguns parlamentares eleitos de erradicar o tráfico de drogas e no altruísmo daqueles que trabalham para eliminar definitivamente esse problema.
Jesus, o exemplo perfeito de altruísmo, provou que o governo de Deus é efetivo. Conforme o Evangelho de Lucas, Jesus certa vez se deparou com um corrupto coletor de impostos, chamado Zaqueu. Jesus não o julgou nem o condenou; ele o amou como um filho de Deus, vendo-o como verdadeiramente espiritual. Jesus o chamou pelo nome e o valorizou tanto que se convidou a entrar na casa desse coletor de impostos, apesar da desaprovação das pessoas, que achavam que Jesus não deveria tê-lo tratado de forma tão amigável (ver Lucas 19:1—10). A abordagem de Jesus na cura de Zaqueu, ao reconhecê-lo como um filho de Deus, honesto e bom, resultou na transformação e reforma de seu caráter.
Podemos orar pela polícia e pelas forças de segurança dos nossos próprios países, como também de outros, as quais estejam engajadas na tarefa desafiadora de vencer a violência relacionada com as drogas.
Recentemente, um palestrante internacional seguiu o exemplo de Jesus ao provar, por meio da oracão, que o filho de Deus é correto. Certa tarde, em um país conhecido pela corrupção policial e pela violência nas ruas, ele saiu para comprar uma revista e foi direto para a praça do outro lado da rua. Achando que não deveria levar sua mochila com ele, deixou-a no hotel, sem se lembrar que seu passaporte estava dentro dela. Ao atravessar a praça, dois policiais o identificaram como estrangeiro e pediram seus documentos. Os policiais disseram que estrangeiros têm sempre de levar com eles o passaporte ou sua fotocópia. Disseram-lhe que poderia ir com eles a um posto policial ou pagar uma multa ali mesmo, no local.
O visitante estava orando, reconhecendo que os policiais, como expressão do Divino, só podiam ser governados pela Verdade, Deus, e pela honestidade, uma qualidade divina. Eles não podiam carecer de integridade ou de qualquer outro atributo, uma vez que eram filhos de Deus.
O palestrante conversou cordialmente com os guardas, e explicou que a organização que ele representava não lhe permitia pagá-los da forma como sugeriam. Depois de aproximadamente dez minutos, eles ligaram para o oficial superior, com quem aquele palestrante, que continuava a orar, teve essencialmente a mesma conversa. Após cerca de outros dez minutos, um dos policiais lhe devolveu a carteira de motorista (o único documento oficial de identificação que havia trazido consigo) e lhe desejou uma boa tarde.
Mary Baker Eddy, Fundadora e Descobridora da Ciência Cristã, ao orar pela libertação de todos os povos, escreveu: "...o progresso é a lei de Deus, lei que exige de nós apenas aquilo que com certeza podemos cumprir" (Ciência e Saúde, p. 233). Todos podemos contribuir para o progresso da humanidade, ajudando a erradicar a corrupção policial. Ao afirmarmos, em oração, que o Amor divino protege, guia e mantém a integridade de todas as pessoas, colaboramos para o avanço da sociedade.
 
    
