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Cura de cólica renal

Da edição de junho de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Uma forte cólica na região dos rins me atacou, de repente, há alguns anos, e comecei a orar em busca da cura. Entretanto, mal conseguia me concentrar na oração porque as dores eram agudas. O medo e a dúvida vinham com frequência à minha mente. Questionei-me sobre o que poderia ter causado aquele sofrimento tão intenso. Entretanto, meu pensamento investigativo só piorou a situação. Não conseguia andar, sentar-me, deitar-me ou me movimentar normalmente. Impaciente e sem condições de descansar, passei a noite em claro.

Ao amanhecer, pedi à minha filha que me levasse ao médico, pois não aguentava mais sentir tanta dor.

Como precisei da ajuda da minha filha para conseguir andar, algumas enfermeiras e médicos, ao verem minha postura, logo identificaram o problema como cólica renal.

Imediatamente o médico prescreveu um medicamento injetável para aliviar as dores. Após colher a urina para fazer exame, encaminharam-me para outra sala para que recebesse a medicação. Contudo, no momento em que a enfermeira foi injetar o medicamento, dei-me conta de que, como estudante da Ciência Cristã, eu havia aprendido que Deus deu a todos domínio sobre qualquer desarmonia. Naquele instante, veio-me uma força maior para afirmar minha identidade espiritual e perfeita. Percebi que eu não queria ser tratada por meio de substâncias materiais e fui impelida a me volver mais uma vez a Deus em oração para obter a cura.

Nao permiti que injetassem nada em mim e disse para a enfermeira que preferia não fazer uso de nenhum recurso medicinal para combater a dor. Ela ficou surpresa e foi comunicar minha resolução ao médico.

Apesar de respeitar minha decisão, o médico me disse que uma crise renal daquela intensidade só melhoraria com o uso de medicação e que a minha decisão só levaria a uma piora dos sintomas. Por isso, ele sugeriu que eu permanecesse naquela sala de repouso aguardando o resultado do exame de urina, e que, caso sentisse alguma piora, deveria chamar a enfermeira para aplicar o medicamento injetável.

Permaneci ali, mas me volvi novamente a Deus e afirmei a Verdade sobre a perfeição espiritual de toda a criação divina, na qual eu estou incluída. Neguei que qualquer transtorno possa atingir ou prejudicar meu ser genuíno, que é espiritual. Fixei-me na Oração Diária que aprendi na Ciência Cristã, de autoria de Mary Baker Eddy, e que diz: “ 'Venha o Teu reino'; estabeleça-se em mim o reino da Verdade, da Vida e do Amor divinos, eliminando de mim todo pecado; e que a Tua Palavra enriqueça as afeições de toda a humanidade, e as governe!” (Manual de A Igreja Mãe, p. 41). Repeti mentalmente várias vezes cada frase dessa oração, procurando compreender seu sentido espiritual e, assim, elevar o pensamento. Compreendi que eu estava, naquele momento, no Reino de Deus, repleto de paz e harmonia. Entendi que eu expresso a Verdade e a Vida, dois sinônimos de Deus, que me criou espiritual, perfeita e com saúde.

Quando cheguei ao trecho “...eliminando de mim todo pecado...”, parei e perguntei a Deus: “Pai, qual é o pecado”? A Ciência Cristã ensina que o pecado é aceitar tudo aquilo que não foi criado por Deus: toda condenação, acusação, desarmonia, ou seja, tudo o que é contrário à Sua perfeição. Por isso, eu precisava saber qual era a ideia incorreta a meu respeito que eu deveria combater e corrigir, a fim de expressar saúde e harmonia.

Imediatamente após perguntar qual era o pecado, veio muito claro ao meu pensamento a palavra “rejeição”. Dei-me conta de que o sentimento de rejeição havia me acompanhado até aquele momento. Na infância, sentia que eu não havia sido uma filha desejada, e que meus pais não queriam mais um filho na família. Além disso, como minha maneira de pensar sempre foi muito diferente daquela da minha família, eu achava que não era compreendida, que era criticada, e que não era muito bem aceita. Na fase adulta, a rejeição se manifestou ao passar por um divórcio inesperado traumatizante.

Essas lembranças me eram muito nítidas, mas lidei com aqueles sentimentos, afirmando a Verdade espiritual de que Deus, que me criou à Sua imagem e semelhança, nunca havia me rejeitado. Ao contrário, ele é o próprio Amor divino e me ama eternamente. Entendi que a rejeição era uma sugestão do sentido humano, que critica, julga, condena e não expressa amor genuíno.

A dor começou a ceder rapidamente e em poucos minutos havia passado totalmente. Senti que estava curada. Comuniquei à enfermeira que já estava me sentindo bem. Tive fome e pedi para minha filha que me acompanhasse até a lanchonete.

O exame, para a surpresa do médico, não acusou nenhuma irregularidade. Estava tudo perfeito comigo.

Lembro-me, ainda, de quando o médico viu o resultado do exame e me olhou, perplexo, pois me vira entrar pálida e em dores e agora estava corada e livre da dor que, segundo a medicina, aumentaria até ficar insuportável.

Eu, ao contrário dos demais, não me surpreendi, pois havia entendido que, como Deus não criou nenhum mal, doença ou dor, não poderia haver nenhum registro de algo que nunca fora real. O que não é criado por Deus, é irreal. A cura tinha se processado na totalidade e ali estava a comprovação. A compreensão de minha identidade espiritual e perfeita trouxe a cura permanente e eliminou qualquer evidência de um problema físico.

Logo depois, o sentimento de rejeição tentou novamente se manifestar e a dor reapareceu. Contudo, permaneci firme no fato de que Deus me criou com amor, nunca me rejeitou, sempre me amou e sempre irá me amar.

Essa foi a última vez que a cólica renal se manifestou, e isso já faz mais de três anos. Não me sinto mais depreciada ou desprezada; perdi completamente o medo de que o sentimento de rejeição surja na aparência de uma dor.

Aprendi que a compreensão espiritual elimina qualquer desarmonia e abre caminho para a cura, que é sempre certa e definitiva.

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