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Matéria de capa

Beber o "gole espiritual"

Da edição de junho de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


As estatísticas são estarrecedoras clamam por providências urgentes: sete milhões de adolescentes nos Estados Unidos ingerem bebida alcoólica demasiadamente, o que significa que consomem mais de cinco doses em uma única ocasião (ver artigo do jornal The Christian Science Monitor, "Não se pode ignorar o alcoolismo entre os adolescentes", 13 de março de 2007). No campus das universidades, o consumo de álcool não é novidade. Contudo, a porcentagem dos universitários que bebem aumentou drasticamente nos últimos anos, de acordo com um relatório do Centro Nacional de Dependência e Abuso de Substâncias Químicas da Universidade Colúmbia.

Muitos consideram o hábito de beber no campus como um rito de passagem inofensivo, uma rito de inofensivo, uma parte da experiência universitária. Contudo, as estatísticas apontam uma realidade diferente: milhares das mortes anualmente registradas, resultantes de brigas, estupros e outras formas de violência, são relacionadas ao alcoolismo ou ao consumo exagerado, ainda que ocasional, de bebidas alcoólicas.

Recentemente, tornei-me mais consciente de como a oração pode tratar com eficácia esse problema. Um calouro da faculdade me ligou em busca de respostas espirituais que pudessem ajudá-lo a resistir à pressão dos colegas para começar a beber. Sua chamada me levou a perguntar a mim mesma qual era a atração que estava por trás do hábito de beber durante o período da faculdade, particularmente quando isso envolvia menores de idade e o consumo ocasional exagerado de álcool.

A fonte da verdadeira satisfação é espiritual

Quando mencionei essa questão a uma amiga, cuja filha também é estudante universitária, ela compartilhou comigo a observação esclarecedora de que muitos jovens parecem carecer de um senso de autoestima que os ajudaria a resistir à pressão dos colegas. Isso me lembrou uma declaração de Mary Baker Eddy: "...o valor consciente satisfaz o coração faminto e nada mais consegue satisfazê-lo" (Message to The Mother Church for 1902 [Mensagem À Igreja Mãe para 1902], p. 17).

Comecei a perceber que aquele estudante que me havia pedido uma resposta espiritual para resistir à pressão pelo hábito de beber tinha uma vantagem. O próprio fato de que ele estava procurando boas razões para não beber e fazer frente à pressão dos amigos, significava para mim que ele já possuía esse senso do seu "valor consciente", como um filho amado de Deus.

À medida que orava, ponderava sobre o beber excessivo que eu mesma havia presenciado quando estava na faculdade. Os envolvidos nunca pareciam satisfeitos; eles tinham de continuar bebendo mais, repetidas vezes, a fim de sentirem os efeitos. Entretanto, o antídoto espiritual para esse problema começa com a compreensão de que a fonte espiritual da verdadeira satisfação nunca nos deixa querendo mais.

Um versículo familiar de Salmos me veio ao pensamento com um novo significado: "Fartam-se da abundância da tua casa, e na torrente das tuas delícias lhes dás de beber" (Salmos 36:8). Claro! Deus estava dando de beber, ao meu jovem amigo, da "torrente das Tuas delícias". Além disso, Sua promessa é de que todos ficaremos abundantemente satisfeitos. Deus é o bem infinito, portanto, essa fonte de satisfação genuína flui constantemente e está sempre disponível. Conforme nos prometeu por meio desse Salmo, Deus nos faz beber de Sua bondade, portanto nenhum de nós pode deixar de se embeber livremente nessa fonte espiritual, agora mesmo.

Ainda mais extraordinária é a promessa de Jesus de que esta "fonte de água" é nossa, eternamente, e já está dentro de nós

A Bíblia relata como Cristo Jesus prometeu "água viva" a uma mulher na fonte de Jacó. Pensando simplesmente em termos materiais, a mulher estava incrédula. Como podia Jesus dar a ela água quando ele sequer tinha um balde? Mas Jesus se referia à bebida espiritual.

Ele lhe disse: "Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna" (ver João 4:7-14). Essa bebida espiritual é a verdadeira compreensão da Vida e do homem como seu reflexo espiritual. Ela nos satisfaz e nunca mais teremos "sede" de novo.

Ainda mais extraordinária é a promessa de Jesus de que essa "fonte de água" é nossa, eternamente, e está dentro de nós. Ela não provém da terra, da torneira ou de uma garrafa; ela provém diretamente de Deus, a fonte espiritual de nosso ser. Faz parte de nossa verdadeira identidade.

Compartilhei algumas dessas ideias com meu jovem amigo, que recentemente me enviou um e-mail dizendo que agora ele se sente à vontade sobre sua decisão de não beber, muito embora seus amigos talvez optem por fazê-lo.

Nossas orações podem reconhecer que Deus dá aos jovens uma compreensão consciente de seu próprio valor, como Suas amadas ideias espirituais. No lugar de uma sensação ilusória de prazer ou insatisfação, eles podem vivenciar a alegria e a liberdade duradouras que provêm de se embeberem de sua verdadeira natureza espiritual.

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