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Matéria de capa

Deus e meu amor ao jazz

Da edição de junho de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Naquela época, apenas o jazz me interessava. Havia terminado a faculdade fazia três anos e precisava desesperadamente me livrar do vício das drogas. Certo dia, receptivo às mensagens divinas, percebi que "Um Amor Supremo", um tributo a Deus em ritmo de jazz, de autoria de John Coltrane, tocava em meu CD player. De repente, fiquei cheio de gratidão a Deus e em paz.

Veio-me ao pensamento que, assim como muitos músicos, incluindo os intérpretes de jazz, expressam harmonia de forma espontânea, por meio da teoria musical e de suas leis, é possível se libertar da doença e do pecado por meio da compreensão da Ciência Cristã, a lei divina da cura pelo Cristo.

Na infância, havia vivenciado curas de ferimentos nos pulsos, cortes, resfriados, saudades de casa e, mais tarde, na faculdade, entorse no tornozelo, somente pela oração. Mas agora, depois da faculdade, lutava com a pergunta: "É o poder de Deus que cura?" Sabia, por experiência, que o amoroso Deus traz resultados grandiosos, mas, aparentemente, nunca havia compreendido que era Deus que efetuava a cura.

Condenando a mim mesmo por ser "um Cientista Cristão sem firmeza, eu achava que estaria tudo bem se me desviasse um pouco. Seis meses mais tarde, tinha certeza de que usar uma droga por divertimento poderia me tornar mais consciente das coisas espirituais do que a oração. Contudo, essa hipótese rapidamente se revelou ilusória. Sentia-me ainda mais perdido e confuso.

Durante os dois anos seguintes, lutei para obter algum tipo de controle sobre a minha condição física e mental. Procurei melhorar o pensamento aos poucos, estudando a Lição Bíblica Semanal, que consta do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, e reservando algum tempo para orar o Pai Nosso.

Também percebi que tinha de ser realmente honesto comigo mesmo e lidar com o problema da droga, que, conforme pude constatar, envolvia um amor pela materialidade, em oposição à espiritualidade. Contudo, sabia que eu adorava a Deus! Sabia que, para encontrar a liberdade duradoura e acabar com o sofrimento, tinha de me volver sinceramente ao Seu poder sanador.

Após pedir para um Praticista da Ciência Cristã que orasse por mim, compreendi claramente que é Deus quem cura. Minha libertação do vício das drogas veio em uma semana. O que me curou foi a compreensão de que o hábito era apenas algo que tentava se impor para enfraquecer o meu amor a Deus, o bem.

Entendi que é impossível
misturar a matéria com o
Espírito, pois a matéria não tem nenhum fundamento em Deus

Compreendi também que, devido ao fato de o Espírito e a matéria nunca poderem interagir, a droga jamais tivera qualquer efeito sobre minha identidade como a imagem de Deus. Entendi que é impossível misturar a matéria e o Espírito, pois a matéria não tem nenhum fundamento em Deus. Além disso, Deus é a única existência, inteligência, ou o bem que eu podia adorar.

Compreendi claramente que é Deus quem cura. Minha libertação do vício das drogas veio em uma semana. O que me curou foi a compreensão de que o hábito era apenas algo que tentava se impor para enfraquecer o meu amor a Deus, o bem.

Essa cura me trouxe alegria completa!

Canções de louvor ao poder onipotente de Deus inundaram meu pensamento. Desejava compartilhar essa sensação de liberdade com outras pessoas. Vislumbrei o que significava a prática da Ciência Cristã; para mim, ela é um continuo "sim!" ao poder e à graça de Deus.

Muito embora eu tivesse uma carreira promissora como designer gráfico, comecei a pensar em entrar para a Prática Pública da Ciência Cristã. Durante dois anos, orei profundamente sobre meus próximos passos. A questão estava sempre presente: "Quando tornarei pública a minha prática"?

O amor de Deus faz com que glorifiquemos e adoremos a lei perfeita de Deus acerca do bem

Foi então que um Praticista da Ciência Cristã me convidou para dividirmos um escritório. Pensamentos de autocondenação tentaram me impedir de dar esse passo, afinal, minha vida certamente ainda não era perfeita. Contudo, quando recorri a Deus em oração, a Ciência divina inverteu esse argumento. Mostrou-me que o amor de Deus faz com que glorifiquemos e adoremos a lei perfeita de Deus acerca do bem.

A resposta para minha pergunta foi simples: "Caminhe sobre as ondas das noções e temores humanos. Ame e confie somente no Meu poder de curar". Fiz isso e agora me anuncio no Christian Science Journal como Praticista da Ciência Cristã.

Descobri que a prática da Ciência Cristã é realmente possível para todos, inclusive para mim! Eu costumava pensar que um sanador da Ciência Cristã tinha de ser perfeito antes de se lançar na prática pública. Contudo, esta declaração em Ciência e Saúde significa para mim que sempre estamos aprendendo mais sobre o poder de Deus, de forma natural: "A Ciência Cristã apresenta desdobramento, não acréscimo; não manifesta evolução material da molécula à mente, e sim um transmitir-se da Mente divina ao homem e ao universo" (p. 68).

Agora vejo que isso é aprendizado espiritual, uma forma eterna de progresso. Gosto de saber que sempre posso tocar a canção do Espírito, à medida que me familiarizo com a excelência da maravilhosa criação de Deus.

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