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Oportunidades constantes e ilimitadas

Da edição de outubro de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


Em certa época, há muitos anos, decidi procurar um emprego cujo acesso por transporte público fosse mais fácil que o emprego em que estava naquele momento.

Comentei minha ideia com uma amiga, e ela mencionou que seu chefe estava precisando de uma secretária. Inscrevi-me para a vaga e, após a entrevista, recebi uma proposta de trabalho e aceitei-a. Fiquei feliz, pois meu salário seria bem melhor do que o da empresa anterior.

No primeiro mês, recebi o pagamento sem nenhum problema. No mês seguinte, contudo, meu chefe me chamou para dizer que teria de reduzir meu salário, pois não poderia continuar me pagando o que havíamos combinado.

Para mim, as novas condições salariais não eram justas, e não as aceitei. Por isso, meu chefe me aconselhou a deixar o emprego. Prontamente concordei, sem receio de ficar desempregada, pois sabia que estava sendo impelida por motivos justos. Saí da sala confiante de que Deus não me abandonaria naquele momento. Sabia que Ele teria a solução correta para aquela situação.

Logo em seguida, encontrei um amigo, com quem conversei sobre o que estava a passar. Ele me perguntou se eu não tinha medo de ficar desempregada, mas me disse que estava tranquila e confiante de que Deus me mostraria um caminho. Então, ele me contou que iria abrir uma agência imobiliária e que eu era a pessoa ideal para administrar o negócio para ele. Fiquei feliz com a notícia, e fui para casa animada com a possibilidade dessa parceria.

Ao chegar em casa, minha mãe me informou que eu havia recebido uma chamada telefônica da cidade de Espinho, que fica a 10 km de Santa maria da Feira, cidade em que moro. Entretanto, ela não havia apontado quem havia telefonado nem os detalhes daquela ligação. Ela se lembrava apenas que o telefonema era a respeito de alguma função em uma repartição pública.

Lembrei-me de uma amiga, que era funcionária pública na cidade de Espinho. Liguei para ela para saber se fora ela que havia me telefonado. Por meio de outra pessoa, ela descobriu que meu nome havia saído no Diário da República, que publica leis e notícias sobre concursos públicos em Portugal. Eu havia sido aprovada para assumir um cargo e meu contrato seria de um ano.

Em meio a tanta felicidade, contei para minha amiga que havia acabado de ser demitida, e que, portanto, aquela era a melhor notícia que alguém poderia me dar. Imediatamente, lembrei-me de ter mantido a calma e confiança diante da demissão e agradeci a Deus pela solução tão rápida. Também fui grata pela proposta de trabalho de meu amigo, apesar de não ter podido aceitá-la, em função do meu contrato com a repartição pública.

Durante o ano que servi em Espinho, prestei outro concurso público, desta vez para uma repartição no município de Ovar, distante 25 km de minha casa. Entretanto, ainda precisei esperar oito meses, após o término do meu contrato em Espinho, para assumir o cargo em Ovar.

Durante esses meses, contei com o fundo de desemprego do governo português, o qual provia as minhas necessidades básicas. Entretanto, preocupava-me a incerteza de quanto tempo mais teria de esperar para poder começar a trabalhar, pois receberia o fundo de desemprego apenas por certo período. Nesse ínterim, aproveitei para aprofundar meu estudo da Bíblia e de Ciência e Saúde.

Em especial, a leitura dos Salmos 23 e 91 me ajudou bastante. Com o Salmo 23, que começa assim: "O Senhor é meu pastor; nada me faltará", entendi que as bênçãos de Deus são ilimitadas, pois o amor que Ele tem por Sua criação de infinito. Na realidade divina não há, portanto, nenhuma limitação de oportunidades de trabalho nem de progresso. Aprendi que Deus satisfaz todas as nossas necessidades e que a abundância é uma qualidade divina que refletimos naturalmente e que não pode ser tirada de nós, pois Deus nos dá todo o bem, constantemente.

As primeiras palavras do Salmo 91: "O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente..." me davam a certeza de que eu estaria protegida por Deus, e de que eu poderia descansar na certeza de que Ele sempre tem a solução perfeita para todos os problemas.

Procurei adquirir um conceito mais espiritualizado sobre trabalho e entendi que trabalhar é uma forma de servir a Deus, de abençoar e de amar o próximo.

Procurei adquirir um conceito mais espiritualizado sobre trabalho e entendi que trabalhar é uma forma de servir a Deus, de abençoar e de amar o próximo. Reconheci também que, como Deus está em constante atividade, é impossível que nós, como Seu reflexo, possamos vivenciar inação ou desemprego.

Esses meses de estudo serviram como um bom preparo para iniciar minha carreira como funcionária pública, na qual já completei 19 anos. Mesmo tendo passado por várias mudanças de departamento, sinto-me realizada com esse emprego. Ainda hoje procuro manter no pensamento o fato de que "...o progresso é a lei de Deus..." (Ciência e Saúde, p. 233), e sob essa lei suprema, ninguém está sujeito à estagnação, ao declínio ou retrocesso.

As oportunidades que surgiram naquele mesmo dia em que me vi desempregada, confirmaram-me que o suprimento divino é permanente e nunca pode ser tirado de nós, se compreendermos sua substância metafísica. os ensinamentos da Ciência Cristã fortalecem, a cada dia, a minha confiança no cuidado constante de Deus por todo a Sua criação.

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