Faltavam apenas dois dias para minha viagem aos Estados Unidos. Ia estudar em uma escola para Cientistas Cristãos, onde não conhecia ninguém. Enquanto finalizava os preparativos para a viagem, meu rosto foi acidentalmente queimado quando a depiladora usou cera quente demais para remover o buço. Quando cheguei em casa, contei para minha mãe o que havia acontecido e imediatamente começamos a orar. Também entramos em contato com uma Praticista da Ciência Cristã para que nos ajudasse em oração, uma vez que eu estava realmente temerosa. Minha pele começara a ficar com uma aparência muito feia e áspera.
A praticista me indicou várias citações de Ciência e Saúde e sugeriu que eu as lesse para recuperar a tranquilidade e acalmar meu pensamento. Ela havia notado que meu maior temor era sobre o que os outros poderiam pensar vendo minha aparência, em um país que era, até então, desconhecido para mim. Portanto, a praticista me disse algo mais ou menos assim: "Quando orar, ore para que todos vejam apenas o que está dentro de você e não sua aparência, apenas quem você realmente é, como filha de Deus".
Isso naturalmente soou maravilhoso, mas tinha apenas 16 anos na ocasião, e a aparência física parecia muito importante para mim. De fato, era algo com o qual nunca havia me sentido muito à vontade; sempre me achara alta demais ou magra demais ou que meus dentes eram grandes demais. A praticista estava me ajudando a despertar desse sonho, dessa ideia de que minha aparência pudesse me limitar de alguma maneira. Ela estava me convidando a orar para que os outros pudessem ver o bem em mim, apesar da minha aparência.
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