Enquanto ouvia pequenos trechos de novos livros em áudio, esta afirmação chamou minha atenção: "O mundo aprendeu a como acabar com a escassez de alimentos e como vencer a fome crônica. Temos a informação e as ferramentas necessárias, mas ainda não fizemos nada para resolver o problema."
O narrador do livro em áudio continuou dizendo que Norman Borlaug havia alertado sobre as consequências de tal fracasso, ao argumentar, no discurso que deu quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1970, em Oslo, que a humanidade deve e precisa impedir a tragédia da fome no futuro, em vez de meramente tentar, com piedoso pesar, salvar os destroços humanos da fome como ele tantas vezes o fizera no passado. Seremos culpados de negligência criminosa sem justificativa, se permitirmos no futuro uma nova escassez de alimentos. O narrador continuou: "Em meados de 2008, o número de pessoas subnutridas no mundo havia aumentado para quase um bilhão" (ver Audible. com; e Roger Thurow e Scott Kilman, Enough: Why the World's Poorest Starve in an Age of Plenty [Basta: Por que os mais pobres do mundo morrem de fome em uma época de abundância], Perseus Books Group, 2009).
Fiquei ali sentada por um momento, ponderando o quão angustiante é esse problema. A geografia e os números envolvidos são complexos. Não sou responsável pela política agrícola, pelos preços das commodities, pelas condições atmosféricas adversas ou pela instabilidade política crônica, pensei. O que eu poderia fazer, na verdade, para aliviar a fome do mundo de uma maneira significativa?
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