Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Superei a dor da perda

Da edição de novembro de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando meu pai faleceu, há alguns anos, um grande sentimento de pesar me invadiu, pois acreditava que não havia dito para ele que eu o amava.

Meus pais eram separados, morávamos afastados e, além de termos pouco contato, nosso relacionamento acalentou algumas mágoas, relacionadas á separação conjugal de meus pais.

Quando me informaram que ele adoecera, procurei me aproximar para cuidar dele, mas senti que ainda nutria mágoa dentro de mim, o que dificultava nosso diálogo. Como Cientista Cristã, procurei orar para superar o ressentimento, mas não tive a oportunidade de conversar com ele, de forma a anular todo e qualquer mal-entendido entre nós antes de seu falecimento, fato que me deixou muito triste.

Não soube lidar com a dor e entrei em depressão. Passava horas chorando, angustiada pelo sentimento de não ter curado aquele problema de relacionamento.

Certo dia, contudo, ao folhear um exemplar de O Arauto da Ciência Cristã, li um testemunho cujas ideias me chamaram a atenção. A história discorria sobre um pai que não se relacionava muito bem com os filhos. Ele tinha muita dificuldade de dialogar com eles porque lhe faltavam as palavras certas; ele nunca conseguia dizer o que na verdade queria. O testemunhante se mostrava muito ansioso para resolver o problema de relacionamento. Até que, por meio da oração, teve a inspiração de deixar que os anjos falassem por ele. A partir de então, ele conseguia dialogar melhor com os filhos e passou a conviver harmoniosamente com eles.

Lembrei-me de que Mary Baker Eddy descreve "anjos" como: "Pensamentos de Deus que vêm ao homem; intuições espirituais, puras e perfeitas; a inspiração da bondade, da pureza e da imortalidade, neutralizando todo o mal, toda a sensualidade e mortalidade" (Ciência e Saúde, p. 581). Refleti sobre essa descrição de "anjos" como "pensamentos que vêm de Deus" e percebi que não precisava sofrer pela ausência física de meu pai, pois como expressão da Vida divina e espiritual, a qual todos como filhos de Deus reflectimos, meu pai continua a viver e a ser receptivo ás ideias divinas. Eu poderia confiar em que os anjos estariam transmitindo a ele constantemente as mesmas ideias de amor e de paz que haviam preenchido minha consciência. Além disso, também reconheci que, na realidade divina, meu pai e eu nunca havíamos deixado de estar unidos na harmonia de Deus. Somente o Amor divino nos tocou e continua a nos unir e governar, agora e eternamente.

Essa oração fez com que a tristeza se dissipasse e senti um grande alívio no coração. Desde aquele momento, estou completamente curada e livre do sentimento de pesar e da depressão. Como é libertador saber que a comunicação vem de Deus para cada um de nós, e transcende todos os limites de espaço e de tempo!

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / novembro de 2010

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.