O primeiro semestre de 2009 foi para mim um período em que pude aprender mais sobre a Ciência Cristã e o amor sanador de Deus. No ano passado, quando estava na cama sentia dor constante nas pernas. A cada noite, só encontrava alívio quando ponderava silenciosamente “a exposição científica do ser” (ver Ciência e Saúde, p. 468), que me mostrou que eu sou inteiramente espiritual. Isso me ajudava a adormecer.
Apesar de conseguir andar normalmente em lugares planos, erguer as pernas e subir as escadas até o quarto de dormir, era muito difícil e bastante doloroso. Sabia, contudo, que essa não era a verdade espiritual a meu respeito, como também sabia que reconhecer a verdade me libertaria, conforme Cristo Jesus prometera. Orei com muitas ideias, tais como: que existe somente uma circulação de ideias corretas acontecendo; que não existe dor na Verdade, Deus, e com esta citação de Ciência e Saúde: “...reconhecer a vida harmoniosa—como o é eternamente a Vida—pode destruir toda sensação dolorosa daquilo que a Vida não é ou toda crença naquilo que ela não é” (p. 495). Embora tivesse orado com essas ideias espirituais anteriormente, elas agora pareciam carecer da inspiração necessária para a cura. Comentei com um Praticista da Ciência Cristã, que me ajudou a perceber que nada poderia destruir minha capacidade, e que eu era livre porque foi dessa forma que Deus me criou.
Naqueles dias a atividade na minha igreja estava repleta de oração em prol da maravilhosa e inspiradora visita de dois colaboradores da Sala de Leitura de A Igreja Mãe. Tudo ia bem até que eu tentasse subir escadas ou ir para a cama à noite. Sabia que nada era demasiadamente difícil para Deus, e que a oração era o único caminho para o progresso. Sempre gostei desta passagem em Ciência e Saúde: "A Ciência que Jesus ensinou e viveu tem de triunfar sobre todas as crenças materiais relativas à vida, à substância e à inteligência e sobre os múltiplos erros que decorrem de tais crenças” (p. 43). Sabia que esse estado doentio era apenas um erro de pensamento que poderia ser curado ao me volver ao Cristo.
Estava repleta de gratidão por todos aqueles que dedicam seu tempo escrevendo para os leitores das revistas da Ciência Cristã
Um mês depois, liguei para outro Praticista da Ciência Cristã. Meu pensamento estava começando a se elevar espiritualmente, quando uma edição do Journal chegou. Foi gratificante lê-lo. Então, parte de uma passagem me veio à mente a respeito de algo que Mary Baker Eddy escrevera: “...os coxos, os que vacilam entre duas opiniões...” (Miscellaneous Writings 1883-1896, p. 168). Sempre pensara que as "duas opiniões" se referissem à compreensão obtida na Ciência Cristã em contraposição ao conhecimento da matéria médica, mas na verdade não estava nem mesmo pensando em obter um diagnóstico médico. Portanto, orei novamente, e me veio ao pensamento que havia algum tempo vinha observando que outras pessoas idosas tinham dificuldades para se locomover, especialmente alguns amigos queridos e, muito embora houvesse negado que esse quadro fosse verdadeiro, mesmo assim não havia curado completamente, no meu próprio pensamento, minha “carinhosa preocupação” por eles, nem a mentira a respeito de envelhecimento. Percebi claramente que eu estava vacilando entre duas opiniões, ou seja, entre a imagem preocupante a respeito deles e, ao mesmo tempo, tentando ver a mim mesma como espiritualmente perfeita. Esse foi realmente um despertar.
“A Ciência que Jesus ensinou e viveu tem de triunfar sobre todas as crenças materiais relativas à vida, à substância e à inteligência e sobre os múltiplos erros que decorrem de tais crenças.”
A carinhosa preocupação desapareceu rapidamente. Em vez disso, percebi que tinha de ser uma testemunha da criação de Deus, tanto para mim mesma, como para os outros. Só existe um único nós, o nós que Deus criou. Depois desse vislumbre, não tive mais dor nas pernas durante a noite e fiquei muito grata.
Durante esse tempo, senti também muita gratidão por estar servindo como Primeira Leitora em minha igreja. As Lições Bíblicas do Livrete Trimestral da Ciência Cristã também foram um apoio inestimável. Então, chegou a edição do Journal de julho de 2009. Fiquei cheia de gratidão por todos aqueles que dedicam seu tempo escrevendo para os leitores das revistas da Ciência Cristã. Depois de ler a entrevista de James Spencer, Professor de Ciência Cristã, senti-me muito leve. As ideias espirituais contidas na revista pareciam permear minha consciência, até que se tornaram tudo sobre o qual estava ciente. Sabia que estava curada, conforme comprovei mais tarde. Subir escadas não me causava mais dor. Ainda não subo as escadas como uma adolescente, mas sei que, como ideia espiritual de Deus, sou livre de idade. Agora, “...à Mente eterna me alçarei, Do tempo livre sou” (Hinário da Ciência Cristã, 136).
Quão grata sou a Mary Baker Eddy por trazer a Ciência do Cristo ao mundo para que nós, também, possamos levantar a cortina da materialidade e vislumbrar a perfeição do reino dos céus, que Jesus nos garantiu que está bem à mão!
