Desde que Jesus iniciou seu ministério, tem havido equívocos e divergências sobre quem ele realmente era. A crescente discórdia entre os cristãos do século IV, a respeito da real identidade do Mestre, especialmente de sua relação com o Pai e o Espírito Santo, motivou o imperador romano Constantino a reunir um conselho de bispos no ano 325 da Era Cristã, para resolver a questão e restaurar a harmonia na Igreja: Seria Jesus Cristo, o Messias prometido, Deus ou o Filho de Deus; coexistente com o Pai ou criado por Ele? Nesse Conselho de Niceia, os bispos redigiram um documento conhecido como o Credo Niceno, no qual está declarado que o Filho é o "verdadeiro Deus oriundo do verdadeiro Deus", que desceu dos céus e "foi encarnado pelo poder do Espírito Santo por meio da Virgem Maria, e foi feito homem".
Essa noção de que Deus existe como três pessoas em uma única Divindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, conhecidos como a trindade, é o que a grande maioria dos cristãos aceita até hoje. Mas como será que o próprio Jesus via a si mesmo em relação a Deus e por que isso é importante? É importante porque Jesus disse: "...aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará..." (João 14:12) e: "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem..." (Marcos 16:17). Claramente, Jesus esperava que as curas que fazia continuassem a ser feitas. Além disso, se nós acreditarmos, isto é, tivermos suficiente compreensão espiritual da verdade que ele trouxe ao mundo, em vez de mera fé cega, poderemos realizar essas mesmas obras de cura e até maiores. No século XIX, uma cristã devota, que conhecia a promessa que Jesus fizera com relação às grandes obras que fariam aqueles que acreditassem nele, estava com problemas crônicos de saúde e sofrendo muito. Ela não encontrou nenhum alívio nos medicamentos convencionais, nem nos ensinamentos de sua igreja. A cura na igreja cristã havia diminuído consideravelmente, desde o século IV. Essa senhora pesquisou outros sistemas, tais como: homeopatia, hipnotismo e mesmerismo, mas foi em vão. Quando tudo a que ela recorreu falhou, em um momento de extrema necessidade após um sério acidente, ela buscou a Deus. Depois de ler sobre uma das curas de Jesus em sua querida Bíblia e orar sinceramente, ela foi curada, muito embora os que estavam presentes não esperassem que ela sobrevivesse.
Ao compreender a importância do que lhe havia acontecido, essa senhora, Mary Baker Eddy, comprometeu-se a levar avante uma pesquisa que explicasse o que tornara possível, tanto sua cura, como também as curas que constam da Bíblia. O que ela acabou descobrindo revelou uma perspectiva a respeito da trindade, que capacita os cristãos a realizar as curas que Jesus prometeu àqueles que creem, curas essas fundamentadas no que ele disse sobre Deus, sobre si mesmo e sobre a humanidade.
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