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A astronomia da Ciência Cristã

Da edição de agosto de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Journal


Mary Baker Eddy escreveu: “Os sóis e os planetas ensinam lições sublimes” (Ciência e Saúde, p. 240). Interessei-me por astronomia quando ainda era muito jovem. Mas, também frequentava a Escola Dominical da Ciência Cristã. No encerramento de cada aula na Escola Dominical, o Superintendente lia “a exposição científica do ser”, que diz, em parte: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo” (Ibidem, p. 468). Portanto, perguntava-me como poderiam os sóis e os planetas ensinar lições sublimes, se eles são materiais?

Minha resposta veio de algo que Cristo Jesus ensinou, como também do que a Sra. Eddy escreveu sobre ele. Ao ensinar sobre o suprimento de Deus, Jesus disse: “Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles” (Mateus 6:28, 29). Portanto, podemos realmente aprender algo dos lírios, se pensarmos espiritualmente acerca do que eles possam nos ensinar. Achei muito interessante.

Eddy também escreveu: “Jesus de Nazaré foi o homem mais científico que já palmilhou a terra. Ele penetrava por baixo da superfície material das coisas e encontrava a causa espiritual” (Ciência e Saúde, p. 313). Isso talvez fizesse parte daquilo que Jesus estava nos ensinando a fazer: ver as coisas espiritualmente.

Será que eu poderia considerar as estrelas espiritualmente? Existiriam dois universos, um material que devemos deixar para trás e um espiritual que, por fim, iremos habitar? Ou, em vez disso, há somente um universo que temos de deixar de ver materialmente e, ao contrário, percebê-lo como criado pela Mente infinita e composto por sua manifestação infinita? Seria o universo essencialmente matéria morta, ou Deus, a Vida, realmente enche todo o espaço? Se essa última proposição for verdadeira, então, todas as coisas expressam a Vida? Nesse caso, sóis e planetas também a expressam, e não deveríamos olhar para eles como objetos materiais, mas sim como ideias espirituais, como criações de Deus. Não seria essa a verdadeira astronomia, lições da grandeza espiritual da criação?

Ao profetizar sobre a Ciência Cristã nas profissões, Eddy escreveu: “O astrônomo não olhará mais para as estrelas — delas olhará para o universo... (Ciência e Saúde, p. 125). Observei que “o astrônomo” nessa passagem está no singular, enquanto que “estrelas” está no plural. Portanto, essa sentença não está se referindo a viagens espaciais, nem tampouco a olhar a partir de uma única estrela. Olhar das estrelas é claramente uma perspectiva que só a Mente infinita pode ter. Mas, então, lemos em Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896: “O homem é a imagem e semelhança de Deus; tudo o que é possível a Deus, é possível ao homem como reflexo de Deus” (p. 183). Por conseguinte, não somente podemos ver o homem da criação de Deus como a Sua imagem e semelhança, o que leva à cura, mas também podemos ver o universo perfeito da criação divina, com resultados sanadores.

Saber que o universo está repleto das ideias de Deus, e não de matéria, inclui o elemento sagrado tão importante em todo o trabalho que fazemos. Meu trabalho profissional como astrônomo faz dos sóis e planetas (inclusive lírios) meus professores, quando me esforço por compreender o quão ilimitada a Mente infinita realmente é. Saber que a Mente é a fonte de tudo tem me habilitado a captar ideias inteiramente novas, à medida que aprendo a ouvir espiritualmente.

Saber que o universo está repleto das ideias de Deus, e não de matéria, inclui o elemento sagrado tão importante em todo o trabalho que fazemos.

Apenas como um exemplo referente ao meu trabalho, consegui descobrir (e desenvolver com meus colegas) três dos dez maiores métodos de detecção de planetas extrasolares, o quais estão atualmente sendo usados no mundo inteiro com o objetivo de encontrar planetas em torno de outras estrelas. Embora tenhamos de mostrar matematicamente, em trabalhos científicos e técnicos, que esses métodos realmente funcionam, ideias plenas sempre vieram como inspiração, juntamente com a certeza antecipada de que funcionariam.

Portanto, não importa qual atividade estejamos desenvolvendo, ela precisa ser compreendida como uma ação espiritual, quer seja limpar o chão ou buscar novos planetas. Eddy descobriu a Ciência dos ensinamentos de Cristo Jesus, com base no fato fundamental de que “a perfeição é a base da realidade (ver Ciência e Saúde, p. 353). A consagração de uma grande cientista foi essencial para a descoberta dessa verdade. Podemos adquirir conhecimentos práticos para descobrir essa perfeição e demonstrá-la, em tudo o que fizermos. *

Artigo publicado originalmente na edição The Christian Science Journal.

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