Tenho constatado, com os inúmeros desafios que tenho enfrentado, que a Ciência Cristã sempre é capaz de nos ajudar, se confiarmos completamente em seus ensinamentos.
Em novembro de 2010, quando precisei substituir o Primeiro Leitor da nossa igreja filial, o qual iria viajar, eu estava enfrentando um grave problema urinário.
Na terça-feira seguinte à partida do nosso Primeiro Leitor, senti um desconforto na parte inferior do abdome e urinar tornou-se extremamente difícil e doloroso. Como estudante da Ciência Cristã, disse a mim mesmo que eu tinha de fechar a porta para essa dor, porque sabia que se tratava de um erro, um engano a respeito da minha verdadeira identidade, batendo à porta da minha consciência, o qual eu deveria rejeitar imediatamente. Então, ponderei sobre uma passagem de Ciência e Saúde, da qual gosto muito: “Quando a ilusão da doença ou do pecado te tentar, apega-te firmemente a Deus e Sua idéia. Não permitas que coisa alguma, a não ser Sua semelhança, permaneça no teu pensamento. Não deixes que o medo ou a dúvida obscureçam tua clara compreensão e tua calma confiança de que o reconhecer a vida harmoniosa — como o é eternamente a Vida — pode destruir toda sensação dolorosa daquilo que a Vida não é ou toda crença naquilo que ela não é” (p. 495).
Compreendi que eu era a imagem e semelhança espiritual de Deus, e que nada de ruim poderia se desenvolver e causar doença. Simplesmente não havia nenhum espaço em mim onde qualquer tipo de doença pudesse se desenvolver. Entretanto, embora eu orasse dessa maneira, o problema parecia se agravar e, na quarta-feira à noite, quando eu deveria conduzir a Reunião de Testemunhos em nossa igreja, pensei que não seria capaz de fazê-lo, pois a dor era intensa e eu mal conseguia ficar em pé.
Foi nesse momento que o secretário da nossa igreja me ligou para me lembrar de que eu deveria conduzir a Reunião de Testemunhos. Sem mencionar nada sobre o problema, disse a ele que eu estava ciente da minha tarefa e que estaria lá. Então, preparei a leitura e cheguei à igreja sabendo que o Cristo faria todo o trabalho.
Um amigo, que é Praticista da Ciência Cristã, estava na igreja, e pedi a ele que me ajudasse em oração, porque me sentia muito mal. Ele me disse as mesmas palavras sobre as quais estivera pensando: “que eu precisava saber que eu não tinha nenhuma responsabilidade e que era somente o Cristo que estava fazendo a obra de Deus”. Tudo correu bem durante a reunião. Ao chegar em casa, contudo, o problema piorou.
Enquanto orava, reconheci que cada função do meu organismo pertencia e obedecia à Mente. Compreendi também que nada poderia perturbar ou interromper o funcionamento harmonioso do meu ser, que é completamente espiritual e dependente só de Deus, o Espírito, minha única substância.
Compreendi também que nada poderia perturbar ou interromper o funcionamento harmonioso do meu ser, que é completamente espiritual e dependente só de Deus, o Espírito, minha única substância.
Permaneci firme no estudo e na oração. A passagem que segue a declaração citada anteriormente de Ciência e Saúde veio-me ao pensamento: “Deixa que a Ciência Cristã, em vez de o sentido corpóreo, sustente tua compreensão acerca do ser e esta compreensão suplantará o erro pela Verdade, substituirá a mortalidade pela imortalidade e imporá silêncio à discórdia mediante a harmonia” (p. 495).
Também telefonei para minha Professora de Ciência Cristã para lhe pedir que me ajudasse por meio da oração, o que ela concordou em fazer, dizendo que eu deveria entender claramente que eu era a expressão da Alma, Deus. Compreendi rapidamente que eu era puro e que possuía apenas o que Deus possui. Tudo o que não estivesse em Deus ou que não fosse de Deus jamais poderia me afetar, nem por um momento. Também orei com a seguinte passagem: “Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz” (João 5:19). Então, ficou muito claro para mim que, assim como o Pai não podia conhecer a doença, eu também não podia conhecê-la. Deus, o bem infinito, era tudo, e não havia nada além de Deus. Simplesmente não existia nenhuma doença.
Não fui ao hospital para obter um diagnóstico sobre a natureza desse mal, uma vez que eu sabia que a doença não tem história nem realidade, e que quaisquer que fossem os sintomas, eram apenas um engano a respeito de Deus e do verdadeiro homem, feito à imagem de Deus. Todas as minhas funções voltaram ao normal em duas semanas e a cura foi permanente.
Sou muito grato a Mary Baker Eddy por nos legar Ciência e Saúde, um livro sem o qual jamais posso ficar. Também sou muito grato por ser professor da Escola Dominical em minha igreja, pois durante todo esse desafio, as crianças para quem dou aulas me apoiaram cantando hinos e lendo a Lição Bíblica da Ciência Cristã para mim. *
Testemunho publicado originalmente na edição de 30 de abril de 2012 do Christian Science Sentinel.
