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Original para a Internet

Não se deixe enganar — você é o filho de Deus

Da edição de maio de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando ficamos desesperados, ou nos sentimos culpados, com medo, ou até mesmo quando estamos doentes, é bom compreender que tudo isso não faz parte de nossa verdadeira identidade. Essas situações são armadilhas em que caímos, e isso acontece quando não temos certeza de nossa identidade como o amado filho de Deus.

A Bíblia, em seu registro sobre a criação, declara que Deus fez o homem (que inclui todos nós) à Sua imagem e semelhança, ou seja, completo e muito bom (ver Gênesis, capítulo 1). A Ciência Cristã explica que, sendo Deus o Espírito, Sua imagem e semelhança tem de ser espiritual. Essa verdade básica nos permite ter a certeza de que nosso valor e o fato de que somos completos constituem nossa identidade inata e são condições espirituais. É partindo dessa perspectiva que encontramos a cura física para nós mesmos. 

Mais do que qualquer outra pessoa, Cristo Jesus conhecia sua relação com Deus. Logo depois de ser batizado por João Batista, ele ouviu a voz de Deus dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17). Saber que Deus era seu Pai e que ele era amado por Deus capacitava Jesus a fazer as obras de cura que fazia. Jesus também sabia que nós todos somos os filhos de Deus e somos amados por Ele. Esses fatos foram demonstrados por Jesus repetidas vezes durante suas andanças pelas cidades, ensinando e curando. As inúmeras curas que ele realizou provaram o que ensinava, demonstrando o amor salvador de Deus. Ele conhecia a identidade do homem, não como ele parecia ser, ou seja, cego, coxo, doente, mas como era em verdade, inteiramente saudável.

Aprendemos valiosas lições com o exemplo de Jesus. Cada um de nós é o filho amado do nosso Pai, Deus, e quando isso é claramente discernido e compreendido, segue-se a cura física para os que dela necessitam.

Deus é o Pai nosso. Nós somos os filhos de Deus e temos, na realidade, uma identidade espiritual. Pense no que isso tem de significar para cada um de nós. Conhecer nossa relação com Deus como Sua amada progenitura tem um efeito transformador em nossa vida humana e traz cura. No entanto, para realmente saber o que significa ser a imagem e semelhança de Deus, é importante saber que nunca estamos separados dEle. Em verdade, somos Sua ideia espiritual, Sua própria expressão, somos a testemunha daquilo que Deus é.

Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, faz uma notável declaração, afirmando a unidade de Deus e Sua expressão: “Deus, sem a imagem e semelhança de Si mesmo, seria uma não-entidade, a Mente sem expressão. Ficaria sem uma testemunha ou prova da Sua própria natureza. O homem espiritual é a imagem, a ideia de Deus, ideia que não pode se perder nem se separar de seu Princípio divino” (p. 303). O homem, reconhecido do ponto de vista espiritual, é a verdadeira manifestação de Deus.

A Ciência Cristã destaca vários sinônimos que ajudam a definir a Deus. Com referência a eles, podemos dizer que o homem representa a atividade da Vida, a expressão contínua do Amor, a ordem e o controle do Princípio, e assim por diante. Novamente, isso mostra que não existe nenhuma separação. Em realidade, Deus não está enviando inteligência à Sua criação, mas é a própria Mente do homem. Deus não está enviando compreensão espiritual à Sua criação, mas Se expressa em cada uma de Suas ideias, por ter, em Sua consciência, a compreensão imediata delas. Deus não está dando saúde ao homem, mas está expressando Sua harmonia e sanidade como sendo o homem real. Deus é, de fato, a causa contínua do homem, portanto, o homem, tanto individual como coletivamente, é sempre a testemunha de Deus.

Esta declaração de Ciência e Saúde sobre a natureza do homem ajuda a esclarecer nossa identidade: “O homem é ideia, a imagem, do Amor; ele não é físico. Ele é a ideia de Deus, ideia composta que inclui todas as ideias corretas; o termo genérico para tudo o que reflete a imagem e a semelhança de Deus; a consciente identidade do existir, como mostra a Ciência, na qual o homem é a reflexão, o reflexo de Deus, ou seja, da Mente, e portanto é eterno; é o que não tem mente separada de Deus; é o que não tem nenhuma qualidade que não derive da Deidade; é o que não possui vida, inteligência, nem poder criador próprios, mas reflete espiritualmente tudo o que pertence a seu Criador” (p. 475).

O homem é a própria manifestação da presença de Deus, eternamente.

É importante saber o que somos e aceitar o fato de que somos o amado filho de Deus. Os sentidos materiais erroneamente nos definem como um corpo físico, como uma pessoa material, resultante de uma história mortal e, muitas vezes, envolvida em algum tipo de dificuldade. Eles sugerem que nós certamente não somos o filho de Deus. Mas a verdade é justamente o oposto, ou seja, nós não somos o que os sentidos materiais mostram.

Assim como foi mostrado a Jesus que ele era o amado Filho de Deus, Deus também mostra a cada um de nós que somos Seus filhos amados. Deus também nos mostra a liberdade que isso implica. Ciência e Saúde refere-se a Cristo, a ideia de Deus que Jesus tão claramente demonstrou, como “o grande médico” (título marginal, p. 442). O Cristo vem ao pensamento humano e confirma nossa natureza espiritual da maneira que cada um de nós pode compreender, atuando assim como um corretivo para o pensamento. O Cristo remove a dúvida e o medo e passamos a confiar no fato de que a dor não faz parte da nossa natureza espiritual. Reconhecemos que a doença nunca realmente teve início e que nossa vida não está se desgastando. Em vez disso, o homem representa a própria presença de Deus, eternamente. Tal correção de pensamento traz a cura, pois destrói o relato falso dos cinco sentidos, relato que havíamos aceitado como se fosse nosso eu, e vemos nossa real identidade de forma mais correta.

Lembro-me claramente da percepção que tive, anos atrás, e que foi um marco em meu progresso espiritual. Foi esta: Quando Deus olha para mim, Ele vê a Si mesmo perfeitamente refletido em Sua ideia espiritual, o homem. Isso me permitiu ver mais claramente que o homem é a própria expressão de Deus. Compreendi então que eu não estava separada, não estava sozinha, nem estava, de maneira nenhuma, incapacitada de viver à altura da minha identidade espiritual. Não se tratava de tentar ser uma pessoa maravilhosa. Em vez disso, Deus estava revelando Sua bondade e glória exatamente onde eu estava, de modo que eu não podia deixar de ser eternamente saudável e ter muito valor. Compreender esse fato foi um grande passo de progresso que culminou na cura de um problema físico de longa data.

Se precisamos de algum tipo de cura, uma maior compreensão do que significa ser filho de Deus, e a aceitação desse fato divino, leva-nos à cura.

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